Em operação conjunta, as forças de segurança do Governo Federal destruíram quatro aeronaves e 49 acampamentos de invasores na Terra Indígena Yanomami, entre os dias 4 de março e 10 de abril. O balanço feito pela Casa de Governo, em Boa Vista, foi divulgado nesta sexta-feira (12).
Em 36 dias, foram inutilizados 38,4 mil litros de óleo diesel, assim como 6,6 mil litros de gasolina de aviação, que seriam utilizados no garimpo ilegal.
Além disso, foram destruídos 200 motores e 36 geradores de energia. A operação ainda identificou 180 pistas de pouso clandestinas. O piloto de um helicóptero destruído pelo Exército foi detido e a Justiça Federal manteve a prisão dele.
Outra maneira de acessar a terra Yanomami é por meio fluvial. Por isso, a megaoperação destruiu 12 balsas e apreendeu outras três.
Os garimpeiros ilegais, além do ouro, miram a retirada de cassiterita do solo indígena. A força-tarefa federal apreendeu 7,3 mil kg de cassiterita no período. A comunicação entre os criminosos também foi dificultada a partir da apreensão de 24 antenas Starlink, meio usado em locais isolados, como, por exemplo, a TI Yanomami.
Mais de 114 quilos de mercúrio também foram apreendidos pela Polícia Federal na última semana, na fronteira entre o Brasil e a Guiana.
Fonte: Da Redação