Polícia

Operação Publicanos apreendeu US$ 11 mil e prendeu um dos alvos em flagrante por posse ilegal de arma de fogo

A Polícia Federal e a Corregedoria da Receita Federal deflagraram na manhã desta terça-feira, 18, a Operação Publicanos, que investiga um esquema de fraude na fronteira do Brasil com a Venezuela. Durante a ação, foram apreendidos US$ 11 mil e um dos alvos foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.

Em entrevista à TV Imperial, o delegado Caio Luchini explicou como funcionava o esquema criminoso. “Esse grupo, em tese, simulava exportações para outros países e, com isso, eles obtinham algumas isenções fiscais e acabavam gerando uma concorrência desleal com os demais empresários do Estado de Roraima. Com isso, eles obtinham alguns benefícios financeiros”, disse.

As investigações, que tiveram início em 2023, apontaram ainda que parte da mercadoria do grupo também era encaminhada para outro país sem que ela passasse pelos controles fiscais.

Foto: Divulgação/PF

Agora, todo o material apreendido será analisado e os alvos da operação devem prestar depoimentos. “A partir daí, a autoridade policial vai analisar todo esse arcabouço de elementos probatórios que foram produzidos para relatar o inquérito policial e encaminhar ao Ministério Público Federal para que seja avaliado o início da ação penal”, concluiu o delegado.

A Operação Publicanos

A ação da Polícia Federal e da Receita Federal aconteceu nos estados de Roraima, Santa Catarina e Amazonas. Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão em Boa Vista (RR), Pacaraima (RR), Bonfim (RR), Itapema (SC) e Manaus (AM).

A Justiça Federal determinou o afastamento de um servidor público por 120 dias. Além da apreensão de passaportes e a proibição de saída do país para outros dois investigados.

Conforme as investigações, o grupo simulava exportações para obter isenções fiscais. Contudo, os produtos retornavam ao Brasil para serem vendidos ilegalmente. Esse esquema causava grandes prejuízos aos cofres públicos e, além disso, criava uma concorrência desleal no mercado interno.

Os envolvidos podem responder por crimes como corrupção ativa e passiva, contrabando, descaminho, evasão de divisas, assim como lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Fonte: Da Redação

Lara Muniz

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