Quartel do Comando Geral - Foto: Edinaldo Morais/Arquivo Roraima em Tempo
O coronel Paulo Cezar de Lima Gomes e o major Vilson Carlos Pereira Araújo, presos na Operação Pulitzer, foram transferidos para o Quartel do Comando Geral da Polícia Militar de Roraima (PMRR).
Os dois têm as maiores patentes entre os militares presos no último dia 16, e, segundo o inquérito, ocupavam cargos de chefia na organização criminosa comandada pelo deputado Jalser Renier.
Por outro lado, os outros cinco investigados pelo atentado a Romano dos Anjos permanecem presos no Comando de Policiamento da Capital (CPC). A informação consta em um documento obtido hoje (24) pelo Roraima em Tempo.
Uma denúncia enviada à redação afirma que os dois militares estariam tendo regalias dentro do Comando Geral, inclusive, com acesso ao celular.
Em nota, a Polícia Militar informou que transferiu Paulo Cezar e Vilson Carlos Araújo por ordem da Justiça, no entanto, negou que eles estejam recebendo regalias.
Paulo Cezar é tenente-coronel e ex-membro das Forças de Operações Especiais da Polícia Militar de Roraima (PMRR).
De acordo com o inquérito da Polícia Civil, ele é um dos principais líderes da organização criminosa chefiada por Jalser.
À época do atentado, o tenente-coronel recebia R$ 11,3 mil na Assembleia Legislativa.
Ele foi um dos quatro militares que tiveram o pedido de soltura negado pelo Superior Tribunal de Justiça na terça-feira (21).
Em contrapartida, Vilson Carlos é major da Polícia Militar e ex-comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).
Até então, o militar ocupava o cargo de assessor parlamentar do Gabinete do Comando Geral e recebia R$ 22 mil pela função.
Além disso, ele também ocupou a presidência do Conselho de Disciplina, responsável por avaliar se os militares cometeram falhas no desempenho do serviço.
Os dois foram presos na última quinta-feira (16), em cumprimento aos mandados de prisão expedidos pelo Tribunal de Justiça de Roraima. Eles são apontados como dois dos envolvidos no sequestro e tortura do jornalista Romano dos Anjos.
Veja detalhes sobre o inquérito
Criminosos sequestraram e torturaram Romano dos Anjos no dia 26 de outubro do ano passado. Dessa forma, os suspeitos invadiram a casa do jornalista, quando ele jantava com a esposa, Nattacha Vasconcelos.
Os dois foram amarrados, amordaçados e ameaçados de morte. Em seguida, os bandidos atearam fogo no veículo do casal.
Romano sofreu múltiplas fraturas pelo corpo e os suspeitos o abandonaram na região do Bom Intento, zona Rural de Boa Vista. Logo depois, ele teve que passar por cirurgias.
Por Redação
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