Polícia Federal prende suspeito de envolvimento no desvio de medicamentos destinados aos Yanomami

Na semana passada, a Polícia Civil encontrou uma grande quantidade de medicamentos do Dsei Yanomami, escondidos em uma casa abandonada em Boa Vista e chamou a Polícia Federal

Polícia Federal prende suspeito de envolvimento no desvio de medicamentos destinados aos Yanomami
Medicamentos encontrados em uma casa abandonada – Foto: Divulgação/Polícia Civil de Roraima

A Polícia Federal (PF) cumpriu, nesta terça-feira (6), um mandado de prisão preventiva contra um homem que estaria relacionado ao desvio de medicamentos destinados aos Yanomami.

Na quarta-feira passada (31), a Polícia Federal, em conjunto com a Polícia Civil de Roraima (PCRR), havia encontrado então uma grande quantidade de medicamentos em uma casa abandonada localizada em Boa Vista. A suspeita é que eles podem ter sido desviados do Dsei Yanomami. De acordo com a PF, há indícios de incineração irregular de parte dos medicamentos no local.

Operação Yoasi

As suspeitas são de que os remédios encontrados foram escondidos após a deflagração da segunda fase da Operação Yoasi, em outubro do ano passado. Na ocasião, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão.

A Operação investiga um esquema de desvio de recursos públicos federais do Dsei Yanomami envolvendo agentes públicos e empresários.

primeira fase da operação foi deflagrada no dia 30 de novembro de 2022. A ação investigou esquema que deixou mais de 10 mil crianças Yanomami desassistidas, com a entrega de apenas 30% dos medicamentos adquiridos pelo Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami (Dsei-Y).

As investigações indicaram a participação de outros suspeitos nos crimes. Estes teriam realizado vultuosos aportes em empresas suspeitas com o objetivo de dar aparência de legalidade aos valores supostamente desviados.

Conforme as investigações, apenas um dos alvos da operação teria repassado R$ 4 milhões para empresa investigada na Yoasi. Trata-se de Roger Pimentel, preso na Operação Hipóxia, deflagrada no início de setembro, que investigou o superfaturamento de oxigênio destinado aos Yanomami.

Da mesma forma, a Operação Hipóxia também cumpriu mandados de busca e apreensão na casa da então secretária de Saúde do Estado, Cecília Lorenzon. O alvo era o marido dela, proprietário de empresa investigada pela PF.

Na sexta-feira passada (2) a Justiça Federal afastou Cecíia Lorezon do cargo. Dessa forma, ela ficou proibida de acessar as dependências da Sesau. Além disso, também não pode mais assumir cargo público.

Fonte: Da Redação

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Matia jose pinheiro

Cadeia pesada nesses ladroes

Matia jose pinheiro

Ate q enfim a pulicinha do dino esta fazendo algo de proveito

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