Os réus do Caso Romano dos Anjos, soltos nesta terça-feira (11) pelo Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR), devem cumprir uma série de medidas cautelares.
Entre eles, o uso de tornozeleira eletrônica. O equipamento é utilizado pela Justiça para monitorar pessoas condenadas ou indiciadas por crimes, mas que respondem em liberdade condicional.
Os réus estão proibidos de frequentar bares e casas noturnas e de manter contato com as vítimas do caso. Do mesmo modo, eles também não podem mudar de endereço ou se ausentar da Comarca em que residem, sem comunicar previamente à autoridade judicial.
Além disso, eles precisam precisam retornar às suas casas no período noturno, das 22h às 06h e recolhimento integral nos dias de folga.
Eles também estão proibidos de portar arma de fogo e suspensos do exercício da função pública, sem prejuízo da remuneração.
O TJRR concedeu liberdade a todos os presos do Caso Romano dos Anjos. A decisão é do desembargador Ricardo de Aguiar Oliveira, assinada por volta das 9h30 desta terça-feira (11).
Em acórdão, os desembargadores Almiro Padilha, bem como Erick Linhares também se manifestaram a favor da soltura dos réus.
Ao todo, haviam quatro pedidos de habeas corpus dos presos. Contudo, o desembargador entendeu que a decisão vale para todos os réus.
Para a soltura, o magistrado justificou que houve excesso de prazo na condução das investigações e de todo o andamento do processo.
Em agosto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou pedidos de habeas corpus de parte dos militares. Além disso, o ministro Jorge Mussi afirmou que não há nenhuma ilegalidade na prisão dos envolvidos no caso.
Fonte: Da Redação
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