O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido de habeas corpus ao major da Polícia Militar Vilson Carlos Pereira Araújo. Ele está preso por suspeita de participar do sequestro e tortura do jornalista Romano dos Anjos. O ministro Jesuíno Rissato assinou a decisão no último dia 25 de fevereiro.
A defesa do major alegou “excesso de prazo para oferecimento da denúncia”. Contudo, o ministro entendeu que não há ilegalidade na continuidade da prisão.
Araújo está preso desde o dia 16 de setembro de 2021 e teve a prisão temporária convertida em preventiva no dia 3 de outubro. A detenção pode seguir enquanto os responsáveis pela investigação acharem necessário.
Conforme mostram a apuração do caso, o militar fez parte de uma organização criminosa chefiada pelo ex-deputado Jalser Renier, principal suspeito de arquitetar o sequestro de Romano.
Anteriormente, em outubro de 2021, o Ministério Público de Roraima (MP) denunciou Araújo por oito crimes. São eles:
Em setembro de 2021, o Roraima em Tempo mostrou que Vilson Araújo é ex-comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da PM.
De acordo com a Civil, Vilson foi responsável por organizar os militares que trabalharam fazendo a segurança privada do deputado federal Ottaci (SD), aliado de Jalser, quando concorria às eleições municipais em 2020.
As investigações indicam que ele cometeu “corrupção passiva”, por coordenar e pagar os policiais para exercerem segurança privada.
Conforme o inquérito, no dia do crime, em 26 de outubro, o major estava sem conexão de internet no celular. No entanto, no dia seguinte, ele se conectou à torre de telefonia próxima à casa de Romano para monitorar a residência.
Ainda conforme a Civil, em depoimento, Araújo mentiu e falou que estava dormindo em casa no dia do atentado.
No dia 26 de outubro de 2020, criminosos invadiram a casa do jornalista Romano dos Anjos, enquanto ele jantava com sua esposa, Nattacha Vasconcelos. Ambos foram amarrados e ameaçados de morte.
Os invasores retiraram Romano de casa e o torturaram. O apresentador sofreu múltiplas fraturas. Logo depois, ele foi abandonado no Bom Intento, zona Rural de Boa Vista. Além disso, ainda atearam fogo em seu carro.
Nove policiais militares e um civil estão presos por envolvimento no sequestro. Os militares faziam a segurança de Jalser Renier, enquanto o civil agia no setor de inteligência da Casa.
Fonte: Da Redação
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