Cascavel fala à CPI no dia 5 de agosto - Foto: Arquivo/Roraima em Tempo/Edinaldo Morais
Airton Cascavel pediu afastamento do cargo de titular da Secretara de Estado da Saúde (Sesau) nesta terça-feira (20). A informação foi confirmada pelo Palácio do Governo ao Roraima em Tempo.
De acordo com o Palácio, Airton Cascavel contraiu Covid-19 e, por isso, pediu para deixar o comando da secretaria. Assume, interinamente, o secretário-adjunto Alexandre Salomão.
Contudo, informações obtidas pela reportagem com interlocutores do governo indicam que ele não voltará à secretaria.
Com isso, ele deve ser o 8° secretário a deixar a pasta na gestão de Antonio Denarium, que deve anunciar o um novo nome nos próximos dias.
A passagem de Cascavel pela Sesau tem sido marcada por denúncias de servidores, bem como de pacientes.
O Roraima em Tempo publicou no fim de semana que depois da visita dele ao Hospital das Clínicas os plantões extras foram suspensos.
Anteriormente Cascavel suspendeu por 60 dias as férias dos servidores do Hospital Geral de Roraima (HGR) e justificou com o momento crítico de pandemia.
Além disso, inúmeras denúncias de falta de medicamentos, insumos e equipamentos são registradas diariamente.
O gestor assumiu o posto no fim de abril, após a exoneração de Marcelo Lopes, que estava à frente da pasta há 10 meses.
Já passaram pela Sesau Airton Wanderley, Élcio Franco, Cecília Lorenzom, Allan Garcês, Francisco Monteiro, Olivan Junior, Marcelo Lopes, e Airton Cascavel.
A Secretaria de Saúde é alvo de investigações, sobretudo, por suspeita de contratos fraudulentos para desvios de recursos públicos.
No ano passado, a Polícia Federal (PF) deflagrou as Operações Vírion e Desvid-19, para apurar lavagem de dinheiro de R$ 20 milhões.
As investigações indicam que as fraudes iniciaram ainda em 2019, já na gestão de Antonio Denarium.
Depois que os escândalos vieram à tona, ele decretou uma intervenção na Saúde, mas os problemas não foram solucionados.
Cascavel é alvo da CPI da Covid, no Senado Federal, por supostamente integrar equipe que orientou ações contrárias às científicas, o que prejudicou o enfrentamento à pandemia do coronavírus no Brasil.
O depoimento dele foi aprovado na comissão, para a qual ele deve esclarecer os fatos da época em que foi assessor do general Eduardo Pazuello, no Ministério da Saúde.
Nesse sentido, um ofício também deve ser apreciado pelos senadores para ouvir Airton Cascavel, agora, na condição de ex-secretário da Saúde.
A CPI da Covid quer que ele explique a aplicação de recursos federais durante o tempo em que ficou na secretaria.
Por Josué Ferreira e Rosi Martins
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