Após ser notificada da prisão de Jalser Renier (SD), a Assembleia Legislativa deu prazo de 48 horas para o deputado apresentar manifestação.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou na tarde de hoje (2) enviar uma notificação ao político, preso durante a Operação Pulitzer II.
Participarão da reunião a presidente da comissão, Catarina Guerra (SD), Renan Filho (Republicanos), Evangelista Siqueira (PT), Aurelina Medeiros (Pode), Jorge Everton (sem partido), e, por fim, Coronel Chagas (PRTB).
Rito
O parlamentar está preso no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar desde ontem (1º) por ordem da juíza Graciete Sotto Mayor.
Logo depois do cumprimento, a magistrada comunicou o fato à Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR). Pelo Regimento Interno, a CCJ analisa o caso e apresenta parecer a todos os deputados.
Em seguida, os parlamentares votam por manter ou derrubar a prisão preventiva. A reunião da CCJ na tarde de hoje (2) durou cerca de cinco minutos.
Os deputados Renan e Evangelista ficaram responsáveis por entregar a notificação a Jalser. A defesa pode ser apresentada por ele ou por um advogado, e pode ser oral ou escrita.
Contudo, de acordo com a Assembleia Legislativa, Jalser abriu mão da defesa. Por causa disso, o relator do caso na CCJ, Coronel Chagas, decidiu nomear um procurador jurídico da Casa, efetivo, para defender o parlamentar perante à comissão.
Prisão de Jalser
O deputado foi preso por suspeita de ser o mandante do sequestro e tortura do jornalista Romano dos Anjos, em outubro do ano passado.
De acordo com o inquérito, Jalser chefiava uma organização criminosa formada por policiais militares da reserva e da ativa. Eles foram responsáveis pelo crime contra o apresentador, conforme as investigações.
O inquérito revelado pelo Roraima em Tempo com exclusividade diz que um dos militares presos fez um convite para outro policial. Naquele momento, ele falou que Jalser havia ordenado um “recado” ao jornalista.
Por Redação