O Conselho Indígena de Roraima (CIR) pediu por meio de ofício que o governador de Roraima, Antonio Denarium (PP), seja incluso no inquérito da Polícia Federal (PF) que investiga crime de genocídio e omissão de socorro na Terra Yanomami.
O documento foi encaminhado para o procurador da República em Roraima, Alisson Marugal, ao superintendente regional da Polícia Federal no estado, Ronald Campos, à ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara e para o ministro da Justiça, Flávio Dino
Em nota divulgada à imprensa, o CIR manifestou repúdio às falas de Denarium veiculadas na Folha de São Paulo nesta segunda-feira (30), onde disse que os indígenas têm que se “aculturar”, e que “não podem mais ficar no meio do mato, parecendo bichos”.
“Os discursos de ódio e os crimes de discriminação praticados por Denarium devem ser processados e punidos”, ressaltou o Conselho.
Além disso, o CIR afirma ainda que o governador de Roraima minimizou o grave estado de calamidade enfrentado pelos Yanomami devido a invasão de garimpeiros ilegais que, segundo a organização, cresceu nos últimos anos incentivados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e pelo próprio Denarium.
“Dentre os atos criminosos de Denarium, destacamos a edição das leis estaduais Dentre os atos criminosos de Denarium, destacamos a edição das leis estaduais 1453/2021 e lei 1.701/2022, ambas flagrantemente inconstitucionais. e lei 1.701/2022, ambas flagrantemente inconstitucionais”, pontuou.
O Conselho se refere às leis que libera o garimpo em Roraima e que proíbe a destruição de maquinários. Ambas foram derrubadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
“Sem constrangimentos e acreditando na impunidade, Denarium comemorou com membros do Movimento Garimpo Legal a sanção desta última lei com um ‘churrascão’ em frente à Assembleia Legislativa”, relembrou o CIR.
Fonte: Da Redação
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