O governador Antonio Denarium (PP) quer criar mais 119 cargos comissionados no Instituto de Terras e Colonização de Roraima (Iteraima) e na Fundação Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh).
Os dois Projetos de Lei (PLs) com a previsão dos novos cargos estão no Diário Oficial do Estado (DOE) do dia 13 de dezembro. Contudo, o governo publicou o documento apenas nesta quarta-feira (15). As duas matérias já foram enviadas para a Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) aprovar.
Na estrutura do Iteraima, a proposta é criar 79 vagas, sendo:
- 08 no cargo de consultor – com salário de R$ 6.541,80;
- 20 no cargo de assessor especializado – com salário de R$4.180,25;
- 21 no cargo de chefe de divisão – com salário de R$ 2.604,52;
- 30 no cargo de assessor de projeto – com salário de 1.393,42.
Por mês, essas 79 novas vagas vão custar aos cofres do Estado, R$ 232.436. No entanto, por ano, o gasto será de quase R$ 2,8 milhões. Isso sem contar com 13º salário e férias. Se considerar a despesa total, o valor passa dos R$ 3 milhões.
Por outro lado, na estrutura da Femarh, o governo quer criar 40 vagas, sendo:
- 15 no cargo de assessor especial técnico – com salário de R$ 4.180,25;
- 25 no cargo de assessor técnico – com salário de R$ 1.953.
O impacto no orçamento será de R$ 151.555,18 por mês. Por ano, a despesa representa mais de R$ 1,8 milhão.
Outros cargos e secretarias
O governador já havia criado novos cargos e novas secretarias na administração estadual. No mês de setembro, por exemplo, ele criou três secretarias. Em uma delas, nomeou a esposa, Simone Denarium. Em outra nomeou Valdeilson da Silva, conhecido como Deilson Bolsonaro. Além disso, na terceira Pasta, ele nomeou Paulo César Martins Torres como titular.
Depois disso, o chefe do Executivo criou a Fundação de Amparo à Pesquisa de Roraima (Faper). Por outro lado, no início de dezembro, enviou mais um projeto de criação de instituto para a ALE-RR aprovar.
Do mesmo modo, Denarium fez mudanças na Secretaria de Articulação Municipal (Seampu). Além de mudar o nome, também aumentou o número de cargos comissionados de 35 para 133. Isso representa uma despesa anual de mais de R$ 4,1 milhões apenas com pessoal, sem contar com 13º e férias.
Na semana passada, Denarium propôs a criação de 20 cargos comissionados na Procuradoria Geral do Estado (PGE). O valor do salário é de R$ R$ 4.180,25. Se aprovadis, os novos cargos terão custo anual para os cofres públicos de R$ 1 milhão.
Citado
A reportagem entrou em contato com o governo e aguarda resposta.
Fonte: Da Redação