Certo de que os deputados estaduais prorrogariam o estado de calamidade pública em Roraima até dezembro 31 de dezembro de 2022, o governador Antonio Denarium (PP) se frustrou nesta quinta-feira (3).
É que a maioria dos deputados não apareceu na sessão e não houve quórum na Assembleia Legislativa. Dos 24 deputados, 12 marcaram presença no painel, mas apenas cinco estavam em plenário e um de forma remota.
A promessa do presidente da Casa, Soldado Sampaio (PC do B), seria dar celeridade aos projetos do Executivo. Mas nesse caso, manter a calamidade pública até o fim do ano daria a Denarium um “cheque em branco” para que ele pudesse gastar livremente sem prestação de contas e fiscalização. Por esse motivo, o assunto em pauta parece não ser unanimidade entre os deputados.
Logo que a pauta da sessão circulou na imprensa e nas redes sociais, um dia antes, a população já se rebelou. Internautas questionam a liberdade que o governador teria justamente em um ano eleitoral. E também o fato da pandemia estar controlada e com parte da população vacinada – dados da prefeitura de Boa Vista mostram queda exponencial nos casos de Covid-19 nas últimas semanas.
Em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, estuda rebaixar de pandemia para endemia a situação da Covid no Brasil.
Por isso, deputados estariam com receio de votar favorável e o ato acabar se tornando “tiro no pé”. O agravante é que a maioria dos parlamentares prometeu a Denarium e Sampaio que aprovaria tranquilamente o projeto, o que pode não acontecer. Até agora, apenas Nilton Sindpol (Patriota) se pronunciou contra a medida.
No início da pandemia foram várias as denúncias de compras superfaturadas na Secretaria Estadual de Saúde (Sesau). Além dos “respiradores mais caros do país”, que nunca foram entregues, a Sesau comprou máscaras, álcool, assim como outros produtos com preços superfaturados. O caso está sendo investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF).
Os senadores Chico Rodrigues (DEM), Mecias de Jesus (Republicanos) e Telmário Mota (PROS), bem como o deputado federal Jonathan de Jesus são investigados.
Fonte: Da Redação
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