O Supremo Tribunal Federal (STF) liberou a empresária de Roraima Regina Aparecida Silva da prisão nesta quarta-feira (18). Conforme o Supremo, estava presa em Brasília por suspeita de participação nos atos terroristas que ocorreram no dia 8.
A empresária é ex-candidata a suplente nas eleições de 2022 do então candidato ao Senado, juiz Hélder Girão.
Regina está na lista de decisão do STF de concessão de liberdade provisória a 220 pessoas mediante as seguintes medidas cautelares:
- Proibição de ausentar-se da comarca;
- Recolhimento domiciliar no período noturno e nos finais de semana com uso de tornozeleira eletrônica a ser instalada pela Polícia Federal em Brasília;
- Obrigação de apresentar-se ao Juízo da Execução da comarca de origem, no prazo de 24 horas e comparecimento semanal, todas as segundas-feiras;
- Proibição de ausentar-se do país, com obrigação de realizar a entrega de passaportes no Juízo da Execução da Comarca de origem, no prazo de cinco dias;
- Cancelamento de todos os passaportes emitidos no Brasil em nome do investigado, tornando-os sem efeito;
- Suspensão imediata de quaisquer documentos de porte de arma de fogo em nome do investigado, bem como de quaisquer certificados de registro para realizar atividades de colecionamento de armas de fogo, tiro desportivo e caça;
- Proibição de utilização de redes sociais;
- Proibição de comunicar-se com os demais envolvidos, por qualquer meio.
Defesa
A defesa da ex-candidata alega que ela não estava em Brasília no momento em que vândalos invadiram os prédios de Três Poderes e promoveram uma série de crimes.
Conforme explicado, Regina decidiu ir até o acampamento de manifestantes na frente do quartel do Exército. Então, no local ela teria sido presa por engano.
- Veja a lista dos que obtiveram liberdade mediante cautelares.
- Veja a lista das pessoas que tiveram prisão preventiva decretada.
Fonte: Da Redação