Política

Ex-secretário será ouvido pela CPI da Saúde após quebra de sigilo

O ex-secretário da Saúde Francisco Monteiro volta a ser ouvido no dia 2 de setembro pela CPI da Saúde, da Assembleia Legislativa de Roraima.

Conforme o relator Jorge Everton (sem partido), novas informações coletadas após a quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico de Monteiro sustentam a necessidade da oitiva.

Em abril deste ano, o Roraima em Tempo revelou que o Supremo Tribunal Federal (STF) mandou a Caixa Econômica informar os dados sigilosos à CPI.

Ano passado, a Caixa se negou a passar as movimentações. O banco disse que não podia fornecer os dados para uma comissão estadual. Contudo, depois de acionado, o ministro do STF Dias Toffoli emitiu a ordem.

A quebra de sigilo afeta:

  • Francisco Monteiro Neto
  • Francisvaldo Melo Paixão
  • Erike Barbosa de Carvalho Araújo
  • CMOS Drake do Nordeste
  • Haiplan Construções Comércio e Serviços
  • Quantum Empreendimentos
  • Nova Médica Comércio e Serviços
  • Carboxi – Indústria e Comércio de Gases
  • Femax Serviços e Comércio Eireli
  • Lifemed Industrial Equipamentos
  • Artigos Médicos e Hospitalares

Primeira vez

A também ex-secretária da Saúde Estadual Cecília Lorenzom teve o depoimento marcado para o próximo dia 31 de agosto. Esta é a primeira vez que ela fala aos deputados.

Durante a gestão de Cecília, o Ministério Público de Contas (MPC) chegou a pedir o afastamento dela por suspeitas de fraudes em compras. Entretanto, o Tribunal de Contas negou.

Além disso, Cecília não conversou com a Enfermagem, e caiu do cargo após a greve dos servidores, em 2019. Todavia, Denarium deu a ela a presidência da Companhia Energética, onde ela está até hoje.

Ex-secretário

Já o ex-secretário Monteiro responde a um processo por improbidade administrativa. Ou seja, há suspeitas sobre ele de favorecer uma empresa na compra de respiradores.

Em maio de 2020, o jornal mostrou que a Secretaria de Saúde pagou R$ 6,4 milhões por 30 respiradores à CMOS Drake. Em contrapartida, os aparelhos nunca chegaram.

O governador Antonio Denarium (sem partido) exonerou Francisco. Além disso, ele criou uma intervenção na Saúde. Por outro lado, a CMOS Drake nega as fraudes.

Conforme a empresa, os preços praticados levavam em consideração o mercado em meio à pandemia, bem como a falta de materiais para produção dos equipamentos.

A princípio, o processo foi aberto na Justiça Estadual e depois levado para a esfera federal. Contudo, um acordo foi firmado e o dinheiro pago devolvido ao governo.

Por Redação

Josué Ferreira

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