Mais de 120 ex-servidores da Companhia Energética de Roraima (Cerr) cobram o pagamento de verbas trabalhistas ao governador Antonio Denarium (PP).
Conforme os ex-funcionários, em setembro de 2021, Denarium se comprometeu em pagar os direitos de 122 trabalhadores da Companhia. Ele fez o anúncio em uma reunião no Palácio do Governo com a presença do Sindicato dos Urbanitários (STIURR).
“Continuamos na esperança de consolidar aquela promessa de negociação que beneficia pais e mães de famílias que deram suas forças de trabalho para a Cerr durante mais de 25 anos. E que foram demitidos em 2018 e 2019 sem receber as verbas rescisórias”, disse Gissélio Cunha Costa, presidente do STIURR.
De acordo com o sindicato, cinco meses depois da reunião, a formalização dos acordos ainda não se concretizou. Assim, nas redes sociais, os trabalhadores têm pedido o pagamento.
“Essas famílias querem que os seus direitos sejam cumpridos. São pais e mães que estão passando necessidade esperando que você cumpra o que prometeu”, escreveu um internauta no Instagram de Denarium.
“Hoje completa cinco meses. Gostaríamos de um posicionamento seu”, pediu uma trabalhadora.
Em janeiro o governador enviou um Projeto de Lei (PL) à Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) que propõe a extinção da Cerr, bem como a criação de uma agência reguladora.
Dessa forma, caso aprovado, o governo vai remanejar os empregados da Cerr para a Companhia de Águas e Esgotos (Caer) e para a Companhia de Desenvolvimento de Roraima (Codesaima).
Contudo, o presidente do STIURR afirma que o governo não consultou o sindicato sobre o caso.
“A forma como está sendo criada essa agência vai ser prejudicial ao estado de Roraima. Na minha visão técnica da situação não é bom para Roraima em onerar os cofres públicos. Se você tem uma agência reguladora, ela vai ter diretorias e essas diretorias devem custar em torno de R$ 100 mil mensais aos cofres públicos”, disse.
Ele explica ainda que atualmente a estatal tem cerca de 150 funcionários. Por conta disso, uma das preocupações é que o novo órgão não consiga absorver todos os empregados. Assim, para o Gissélio, uma das formas de solucionar o problema é a criação de uma secretaria em extinção.
“O governo pode criar uma secretaria em extinção e colocar esses empregados. E à medida que eles forem desocupando as vagas e se aposentando, aí sim! Então, o estado não teria aquela responsabilidade de fazer um concurso público e repor aquela vaga”, explicou.
Em nota, a Cerr afirmou que recebeu com surpresa o posicionamento do SITIURR, uma vez que tem cumprido com todas as demandas relacionadas aos colaboradores da empresa.
Disse ainda que o governador garantiu que promoverá esses pagamentos, mas por questão de ordem cronológica. Conforme o governo, as dívidas já reconhecidas são inicialmente prioritárias, especialmente por estarem na fase final de liquidação.
Fonte: Da Redação
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