A Justiça Eleitoral proibiu novamente Faradilson Mesquita de compartilhar vídeo ofensivo contra a Teresa Surita (MDB). A decisão liminar é desta terça-feira (9) e a juíza Joana Sarmento assinou o documento.
Conforme a coligação Roraima Muito Melhor, Faradilson produziu, assim como divulgou vídeo em suas redes sociais e distorceu fatos com o intuito de prejudicar a candidata do MDB.
“… distorcendo fatos veiculando preconceito a orientação sexual, identidade de gênero e crenças religiosas, com a finalidade precípua de levar o eleitor a não votar na candidata da coligação representante, Teresa Surita”, diz o pedido de liminar.
Dessa forma, os advogados do MDB solicitaram na Justiça que Mesquita se abstenha de veicular o vídeo em suas redes sociais.
Assim, a juiz Joana Sarmento deferiu a liminar. Além disso, estipulou multa de R$ 1,5 mil a cada dia de descumprimento.
“As manifestações são claras quanto à forma discriminatória em relação aos grupos de outra religião que não os “evangélicos” ou “cristãos”, assim como atinge aqueles que tem orientação sexual de grupos LGBT, o que atenta, diretamente, contra o texto legal”, justificou a juíza.
No dia 2 de junho, a Justiça Eleitoral determinou a retirada de um outro vídeo em que Faradilson ofendia Teresa Surita e Romero Jucá. À época ele era servidor da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR).
Na decisão, o juiz Bruno Hermes Leal ressaltou que o conteúdo do vídeo viola as regras eleitorais sobre propaganda antecipada. E que qualquer material divulgado que ofenda a honra do “possível futuro candidato, constitui propaganda eleitoral negativa extemporânea.”
Em 11 de julho, o Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) condenou Faradilson a pagar uma indenização de R$ 500 mil por venda irregular de terrenos.
Na decisão, a juíza Rafaelly da Silva Lampert destacou que Mesquita praticou conduta “ilegítima e desonesta” por gerar lucro a base de fraudes.
O Ministério Público de Roraima (MPRR) moveu a ação contra Faradilson e a Federação das Associações de Moradores de Roraima (Famer).
Conforme o órgão, o presidente da Famer vendeu lotes no bairro Antonio Torres, sem a legalização necessária. É que os terrenos não estavam regularizados pela Empresa de Desenvolvimento Urbano e Habitacional (Emhur).
Também em julho, o Roraima em Tempo recebeu um vasto material que mostra conversas entre Faradilson Mesquita com uma suposta adolescente de 14 anos. As conversas foram feitas por meio do Facebook, bem como WhatsApp e os arquivos entregues de forma anônima ao jornalismo do portal.
As conversas teriam durado vários dias e em uma das mensagens a menina pergunta o que ele faz da vida e ainda afirma que ele é um cara de “presença”. Ele respondeu dizendo que era empresário e ainda aproveitou para fazer vários elogios à adolescente.
Uma busca feita pelo Jornalismo do Roraima em Tempo no Sistema de Segurança contam pelo menos 12 registros de Boletim de Ocorrência contra Mesquita.
Desse modo, os crimes vão de estelionato, apropriação indébita até ocorrências de ameaça. Além disso, na Justiça de Roraima Faradilson está envolvido em 25 processos.
Fonte: Da Redação
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