O ex-secretário de Saúde do Governo, Airton Cascavel conseguiu na Justiça o direito a cela especial. A decisão é dessa quarta-feira (9).
A defesa de Cascavel alegou que ele tem curso superior. Além disso, o empresário também é portador de hepatite. Por esses motivos, a Justiça deferiu o pedido.
A Justiça manteve a prisão também nessa quarta-feira. O magistrado decidiu manter o ex-secretário preso após audiência de custódia. No documento, o juiz já citou as condições de Airton Cascavel.
“Cumprido de forma regular, encaminhe-se ao sistema prisional, atentando a Autoridade Carcerária para a alegada precariedade da saúde do Custodiado e para o alegado curso de ensino superior”.
A prisão de Cascavel ocorreu na terça-feira (8). A Polícia Civil de Santa Catarina se descolocou à Boa Vista para cumprir o mandado.
Conforme apurado pelo Roraima em Tempo, Cascavel teria estuprado uma jovem de 18 anos em Joinville. De acordo com as investigações, o crime ocorreu na casa da mãe do ex-secretário. A jovem trabalhava como cuidadora da mulher.
A Polícia Civil de Roraima (PC) prestou apoio aos agentes de Joinvile na execução da prisão. A polícia roraimense prestou as informações à imprensa.
O empresário também é investigado em Roraima pelo mesmo crime. O caso, conforme inquérito, ocorreu em dezembro de 2019.
De acordo com o documento, ele cometeu abuso sexual contra uma criança de 12 anos. Dessa forma, a mãe da vítima denunciou o caso no Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente da Polícia Civil de Roraima.
Outro processo pelo mesmo motivo tramita no Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) contra Cascavel. No caso, ele é investigado pelo estupro de uma criança.
Contudo, todos os processos contra o empresário tramitam em segredo de justiça.
Airton Cascavel foi secretário de Saúde de Roraima em 2021. Ele foi o quarto secretário da Pasta na gestão de Antonio Denarium.
Sua passagem na secretaria ficou marcada por denúncias de falta de medicamentos, profissionais, bem como de insumos nas unidades hospitalares.
Ele atuou na Sesau em maio de 2021 e saiu em julho do mesmo ano. Anteriormente, ele trabalhou como assessor no Ministério da Saúde (MS).
O ex-secretário é suspeito de assessorar o Ministério sem ter nomeação. É que antes de ser nomeado, ele teria atuado em nome da Pasta. Desse modo, ele disse à CPI que atuava como um “facilitador da burocracia pública”.
No dia 27 de outubro de 2021, a CPI da Covid indiciou o empresário por usurpação de função pública.
Fonte: Da Redação
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