A turma de classificados no concurso da Polícia Militar de Roraima (PMRR) segue com a manifestação para pedir nomeação ao cargo de soldados. Assim, os protestos completam seis dias consecutivos nesta segunda-feira (20).
Além de placas e cartazes pedindo o chamamento, os manifestantes se reuniram nos sinais de Boa Vista para pedir apoio da população.
Eles também iniciaram um acampamento em frente ao Palácio do Governo na última sexta-feira (18). A estimativa dos organizadores do evento é que de 30 a 50 pessoas acampem no local. Que na manhã desta segunda, foi visitado pelo governador Antonio Denarium (PP).
Conforme um dos participantes, a manifestação deve continuar até a convocação de todos os candidatos.
“A PMRR tem cargo vago na instituição e sofre com a falta de soldados. Estamos prontos e aptos para começar o curso de formação”, ressaltou.
Desde o início dos protestos, os classificados tentavam contato com o governador. Contudo, o gestor conversou com os participantes apenas na manhã de hoje. De acordo com ele, o governo está “sensibilizado” e deve avaliar o caso.
“Estamos analisando a demanda de cada setor do estado de Roraima. Existem movimentos hoje para chamar o concurso da Civil, Bombeiros, da Saúde, de vários locais e dezenas de PCCR [Planos de Carreira, Cargo e Remuneração]. Estamos analisando cada um e sei da importância do servidor público para o trabalho do governo”, disse em vídeo publicado nas redes sociais.
Anteriormente, os candidatos afirmaram ao Roraima em Tempo que já existia um acordo entre o governador e a turma, no qual o governo chamaria 400 aprovados em uma data e o restante em outra. Porém, o acordo não ocorreu.
Procurado, o governo informou que os manifestantes, embora tenham sido classificados, não aprovados dentro do número de vagas. Disse ainda, que o tem “total boa vontade e intenção de convocação de uma nova turma, por isto, fará a convocação de 240 novos policiais.
“Sobre o restante dos policiais é necessário um estudo técnico pormenorizado, além do esforço político de conseguir junto ao Legislativo estadual aprovação para as mudanças necessárias no orçamento para que o governo disponha de recursos financeiros para a convocação”, finalizou a nota.
Os candidatos se reúnem há seis dias na Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) e no Palácio do Governo. Assim como em Boa Vista, candidatos de Rorainópolis, região Sul de Roraima, também aderiram ao movimento.
O movimento que pede nomeação aos cargos iniciou no dia 14 de dezembro. No total, 470 classificados aguardam pela convocação do certame realizado em 2018.
Os protestos começaram após o governador de Roraima, Antonio Denarium (PP) anunciar que seria feita a convocação de 240 candidatos. Em seguida, nas redes sociais, o gestor respondeu aos candidatos que a convocação ocorre “com base na capacidade orçamentária do estado”.
Por conta disso, eles se reuniram na ALE-RR para pedir apoio dos parlamentares. Na sessão, os deputados demonstraram apoio ao movimento e criticaram a medida do governador.
Para solucionar o problema, eles sugeriram direcionar emendas parlamentares para a convocação dos classificados. Conforme Jorge Everton (sem partido), a estimativa é que a nomeação dos novos policiais deve custar cerca de R$ 1,5 milhão por mês aos cofres públicos.
Além disso, o deputado Jeferson Alves (PTB) criticou a criação dos cargos comissionados. As manifestações ocorrem em meio as tentativas de criação de novos cargos comissionados no governo.
“Vai dizer que não tem dinheiro? Se não tem dinheiro para chamar os aprovados tem dinheiro para criar cargo comissionado em plena vésperas de eleição?”, questionou.
Assim como os parlamentares, os próprios manifestantes também criticaram os pedidos de criação de novos cargos. Por isso, um dos objetivos do protesto é impedir a aprovação da pauta de comissionados na ALE-RR.
Fonte: Da Redação
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