Senador Mecias de Jesus - Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
A missão evangélica que mais recebeu recursos do governo Jair Bolsonaro (PL) para atuar junto aos indígenas na Amazônia não apenas reconhece a influência política na administração dos recursos, como aponta a ligação de autoridades com os garimpeiros.
No dia 24 de janeiro, a Missão Evangélica Caiuá, ligada à Igreja Presbiteriana do Brasil e que recebeu R$ 872 milhões ao longo do governo Bolsonaro, elaborou um relatório onde lista uma série de denúncias creditadas a “colaboradores que não querem nem podem ser identificados, pois suas vidas estariam em risco”.
A primeira denúncia é que o Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami (Dsei-Y) é alvo de investigação do Ministério Público Federal (MPF) por desvio de medicamentos por parte do coordenador.
“O coordenador é cargo político, e o dono da pasta da saúde indígena que controla o DSEI Yanomami, é o senador Mecias de jesus (sic)”, afirma o documento, citando o senador do Republicanos.
Vale lembrar que o senador da República, Mecias de Jesus, foi um dos responsáveis por indicar os três últimos gestores do Distrito.
De acordo com a missão, “o próprio presidente do controle social tem envolvimento com o garimpo” e “existem relatos sobre a troca de medicamento por ouro”.
O documento também destaca os casos de desnutrição grave na região do Surucucu e em outras comunidades. E também a ocorrência de “casos de malária, verminoses, diarreia e doenças do trato respiratório, como pneumonia”, em todo o território.
Leia na íntegra o relatório elaborado pela Missão Evangélica Caiuá no final da matéria do Jornal GGN.
Fonte: Jornal GGN
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