Política

Policiais penais aprovados em concurso cobram verba no orçamento para nomeações

Policiais penais estiveram na Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) nesta terça-feira (13) para pedir a inclusão de verba para as nomeações. Os aprovados já fizeram o curso de formação e aguardam apenas a nomeação e posse.

Eles realizaram a manifestação no plenário da Casa Legislativa, durante a sessão de hoje. Ao todo, são 222 policiais penais que já realizaram o curso de formação. E agora eles pedem a nomeação.

“Hoje estivemos presentes a sessão legislativa para cobrar orçamento para a nossa posse. Posse esta de apenas 222 pais e mães de família que largaram tudo para se dedicarem a um curso de formação extremamente maçante… Torturante, pois inúmeros colegas foram perseguidos, humilhados e torturados. Por encabeçarem a turma. Para que ao final de tudo isso, fossem deixados de lado”, disse um dos aprovados.

Conforme o manifestante, o valor necessário para que o governador Antonio Denarium (PP) possa fazer as nomeações, é de R$ 17 milhões.

Caso o chefe do Executivo e os deputados não atendam ao pedido dos manifestantes, eles prometem acampar novamente na frente do Palácio do Governo.

O Governo de Roraima afirmou em nota que chamarás os policias conforme a disponibilidade de vagas. E isso também depende da conclusão de obras no sistema prisional.

Orçamento 2023

O Governo este ano enviou o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) à ALE-RR, com a projeção de gastar quase R$ 7 bilhões em 2023. Desse modo, a proposta tem R$ 1 bilhão a mais do que no ano passado.

Somente as secretarias de Saúde e de Educação levarão mais de R$ 2 bilhões deste valor. As duas são as áreas mais denunciadas por falta de gestão.

Além disso, o Poder Legislativo vai receber para o próximo ano quase meio bilhão. Em números, o governador pretende mandar R$ 438.660.120,00 para lá. Sendo assim um total de R$ 36 milhões a mais que o ano passado, quando a ALE-RR recebeu R$ 412 milhões.

Fonte: Da Redação

Rosi Martins

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  • são muitas famílias que pediram demissão dos empregos e ainda com o agravante muitos serem de fora do Estado. Fazer concurso é coisa séria, o curso de formação nos expõe de forma positiva para o Estado, mas também ficamos expostos à criminalidade, visados como inimigos porém desarmados. Contamos com a sensibilidade tanto do poder legistalivo quanto do executivo para concluir a etapa do concurso que nos transforma em policiais de fato: a nomeação.

  • O sistema penal ta entregue ás baratas, se nao fosse pela atuacao honrosa daqueles pais e maes de familia, o estado ja feria passado por novas rebeljoes e aumento dos índices do crime. Falta efetivo, sempre sai um para outro concurso.... a necessidade é urgente, ou ter a cidade tomada pelo crime novamente?! Chama logo, pelo amor de deus, que nao quero viver naquele caos novamente!

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