O presidente Luiz Inácio Lula da Silva virá para Roraima neste sábado (3). O governador Antonio Denarium (PP) divulgou a informação nas suas redes sociais na tarde desta sexta-feira (20).
De acordo com a publicação, a visita oficial do presidente da nação é com o intuito de verificar as estruturas de atendimento à saúde indígena.
Contudo, a saúde indígena de Roraima é de responsabilidade do Governo Federal. E, tem enfrentado muitos problemas nos últimos anos.
Crise sanitária
Tema de várias reportagens de nível nacional, o atendimento aos indígenas vive o pior momento, devido a falta de gerência no Dsei Leste e Dsei Yanomami.
Os dois órgãos não prestaram a devida assistência e os povos indígenas chegaram até mesmo a ficar sem remédios para todos os tipos de tratamento.
‘Óbitos por causas evitáveis’
Dados da Agência Pública junto à Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) referentes aos anos de 2019 e 2000 apontaram que crianças Yanomami morrem 10 vezes mais por doenças consideradas tratáveis do que a média nacional.
Assim, a malária, que matou mais de uma dezena de crianças Yanomami e infectou milhares em três anos. Ela está incluída na lista das doenças consideradas tratáveis; assim como pneumonia; desnutrição; diarreia bem como as verminoses.
ALém disso, quando comparado as taxas nacionais com os números encontrados na TY entre os anos de 2019 e 2020, com os dados disponíveis em nível nacional, a taxa de óbitos evitáveis de crianças com menos de 5 anos no Brasil foi de 260 a cada 100 mil habitantes.
Assim, no mesmo período, a taxa foi de 2.400 mortes a cada 100 mil habitantes. Ou seja, são 9,2 vezes mais crianças que perderam a vida.
Desvios de medicamentos
Em novembro do ano passado, a Polícia Federal (PF) realizou operação com objetivo de investigar um esquema de desvio de recursos públicos federais do Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami. o (DSEI-Y).
Por fim, a polícia cumpriu 10 mandados de busca e apreensão, em Roraima. Eles foram expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal em Roraima.
Fonte: Da Redação