Uma denúncia enviada à redação na noite desta sexta-feira (30) relata que cabos eleitorais estão usando uma pulseira de fita azul com as iniciais de Antonio Denarium.
Conforme o relato, o objetivo é para que a Polícia Militar não fiscalize essas pessoas em abordagens nas ruas neste sábado (1º) e no domingo das eleições.
De acordo com as informações enviadas ao Roraima em Tempo, a pulseira funciona como uma forma de ‘passe livre’.
Na tarde desta sexta-feira, um denunciante anônimo explicou que a ordem do Comando-Geral da PMRR é fiscalizar apenas pessoas ligadas à candidata Teresa Surita (MDB).
Segundo a denúncia, quando se tratar de apoiadores de Denarium e os policiais encontraram indícios de crimes eleitorais, a orientação é descartar.
Ainda conforme o denunciante, a maioria dos militares discordam, mas que são obrigados a seguir a ordem.
“É um absurdo. Essa própria pessoa também não concorda com isso, mas tem que fazer o serviço. Mas ele falou que não achou nada, graças a Deus e dispensou todo mundo”.
Uso das forças de segurança na campanha de Denarium
O Governo do Estado tem utilizado a PMRR também para monitorar e intimidar adversários do governador Antonio Denarium.
Na noite de quarta-feira (28), o Roraima em Tempo mostrou que agentes da PM intimidaram funcionários da produtora do candidato ao Senado Federal, Romero Jucá (MDB).
Conforme as informações, os militares constrangeram as pessoas que estavam no local. Quatro viaturas foram colocadas na rua da produtora. Os policiais não tinham mandado, nem denúncia.
Além disso, o Comando-Geral da PM enviou várias viaturas para locais de trabalho de Teresa Surita e suas equipes. Uma viatura com quatro policiais ficou um longo tempo em frente do Studio 55. No local, trabalham funcionários da campanha de Teresa.
Outra viatura também esteve em frente ao escritório da candidata dois dias antes, no bairro Liberdade. Os funcionários se sentiram intimidados.
O Roraima em Tempo apurou que uma das viaturas que estava na produtora de Jucá, assim como os policiais, nem se quer estavam escalados para o plantão da PMRR. O Governo não se pronunciou sobre o assunto.
Fonte: Da Redação