Recentemente, servidores do Hospital Geral de Roraima (HGR) ficaram presos por mais de 40 minutos no elevador do Bloco E da unidade. Até aí, tudo “normal” no governo Denarium.
Mas, o que chamou a atenção e, acima de tudo, causou grande preocupação, é que com eles, havia um idoso, paciente da UTI. Se o oxigênio do paciente tivesse acabado, o que teria acontecido com ele?
Não é de hoje que funcionários e pacientes ficam presos no elevador do HGR. A situação constrangedora ocorre desde a inauguração do prédio em março de 2022.
O sistema de ar-condicionado dos blocos E e F também não funcionam como deveria desde a inauguração. Inúmeras são as denúncias de pacientes. No entanto, Cecília Lorezon, secretária de Saúde, nunca conseguiu remendar o serviço mal feito da Secretaria de Infraestrutura, comandada pelo vice-governador, Edilson Damião.
Emergências
Outra reclamação é referente aos setores de emergências das unidades de saúde do Governo. Conforme um servidor, só tem dipirona e os pacientes estão reclamando. No relato, ele reclama dos deputados que, segundo ele, esqueceram da saúde.
“Oposição esqueceu a saúde. Enquanto isso, ela [Cecília Lorezon] pinta e borda. Em meio a uma campanha”, reclamou.
Campanha
Servidores também têm reclamado da pressão para que trabalhem na campanha de Catarina Guerra como voluntários. A candidata conta com o apoio do governador Antonio Denarium, que tem trabalhado para ela na campanha.
Na Codesaima, por exemplo, um dos diretores encaminhou uma mensagem em um grupo de WhatsApp com os servidores, que exige a presença deles em uma reunião de campanha.
Além disso, um outro servidor diz que a presidente ligou para perguntar se ele iria para a reunião e avisa que ela pediu a mobilização dos familiares.
Confira o print enviado por um servidor:
Citados
Por meio de nota, a Sesau disse que está tomando providência a respeito do ocorrido no Hospital com o acionamento imediato da equipe de manutenção de elevadores. A reportagem também procurou a Codesaima para posicionamento sobre a segunda denúncia, contudo, não houve retorno.
Já a Codesaima disse que as informações veiculadas não guardam nenhuma relação com os canais oficiais da companhia, e que os empregados são livres para externar em âmbito privado suas eventuais opinões político-partidárias.
Por fim, reforçou perante à população o compromisso em prestar um serviço público habitacional de qualidade.
Fonte: Da Redação