ALE-RR - Foto: Arquivo/Edinaldo Morais
O deputado Soldado Sampaio (PC do B) assumiu na tarde dessa segunda-feira (28) a presidência da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR). Ele ocupa o lugar do ex-deputado Jalser Renier (SD), cassado na manhã de hoje por quebra de decoro parlamentar.
A sessão extraordinária que decidiu a posse foi convocada pelo vice-presidente da Mesa Diretora da ALE-RR, Jânio Xingu (PSB). Sampaio foi empossado com 21 votos favoráveis.
Sampaio assumiu a presidência da ALE-RR quando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decidiu afastar do cargo Renier, em janeiro do ano passado. A determinação também contemplava que nenhum membro da mesa diretora anterior, deveria permanecer.
Sampaio foi então eleito, durante uma sessão extraordinária em chapa única com 19 votos favoráveis.
Sampaio já ocupou outros cargos importantes no governo de Antonio Denarium (PP). Em 2019 o então deputado assumiu a liderança do governo na ALE-RR. Em junho de 2020, Sampaio assumiu a chefia da Casa Civil no Estado. No entanto, ele pediu para ser exonerado do cargo em janeiro de 2021 para concorrer à presidência da Assembleia.
A partir disso, o governo começou a enviar créditos suplementares para a ALE-RR. Em apenas seis meses, Denarium enviou quase R$ 50 milhões de recursos extras para a Casa Legislativa.
Conforme uma fonte da reportagem, estes recursos podem estar relacionados ao aumento de cargos comissionados nos gabinetes da Assembleia.
Além disso, o governo também aumentou o valor enviado para o orçamento anual da instituição. Para 2022, por exemplo, a ALE-RR recebeu R$ 72 milhões a mais que no ano anterior.
Em coletiva à imprensa, Jalser Renier acusou na tarde de sábado (26) que deputados realizavam esquemas de ‘rachadinha‘ na Casa.
Renier afirmou que somente o Soldado Sampaio teria R$ 1,7 milhão em folha de pagamento.
Do mesmo modo, políticos ligados ao govenador, assim como vereadores, secretários e até mesmo amigos de Denarium também teriam direito aos altos valores.
Segundo Sampaio as acusações não possuem provas. “[…] Era um ato de desespero do Jalser. Então eu não tenho o que apurar. Cabe aos órgãos públicos o controle. E se encontrar alguma coisa, procurar fazer a apuração devida” concluiu.
Fonte: Da Redação
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