Durante reunião em Mucajaí, Sul de Roraima, Teresa Surita (MDB), pré-candidata ao Governo de Roraima, criticou a falta de investimentos do governo. Ela ressaltou que o Estado deve assumir a responsabilidade com as vicinais porque as prefeituras não têm condições financeiras para isso.
Sem manutenção, tanto os grandes como os pequenos empresários amargam prejuízos com a perda de cargas.
De acordo com Teresa, a responsabilidade pelas vicinais sempre foi do Governo. “Quem abriu vicinal em Roraima foi o Estado e o Incra. É impossível as prefeituras darem conta de fazer a manutenção ou asfaltar as vicinais. O governo tem seis vezes mais recursos que a capital Boa Vista, imagina a diferença entre as prefeituras do interior”.
Teresa tem conversado com moradores de todos os municípios de Roraima, a fim de criar o melhor plano de governo para cada região. A pré-candidata tem feito isso através do programa do MDB – Vozes do Interior. Ele faz um diagnóstico de cada cidade, com os problemas e as soluções apresentadas pela comunidade.
E um dos maiores problemas apontados pelos moradores, principalmente, os do Sul do Estado, além da saúde e educação, é com relação à falta de manutenção nas vicinais, que estão abandonadas e que o governo deixou nas mãos das prefeituras.
Durante esse final de semana, mais de 1.200 moradores da sede do município de Mucajaí participaram de uma grande reunião de rua com Teresa Surita. Participaram ainda o pré-candidato ao Senado Federal, Romero Jucá, o pré-candidato a vice-governador, Édio Lopes, a prefeita Nega, bem como outros pré-candidatos.
Durante o encontro, Teresa apresentou um diagnóstico da cidade sobre os serviços públicos oferecidos pelo Governo do Estado. Para cerca de 70% da população, o fornecimento de água e esgoto é precário e falta água com muita frequência todos os dias. Além disso, 75% da população entrevistada pela equipe do MDB afirma que as pontes de madeira das vicinais estão em péssimas condições.
Para quase 90% dos moradores, o único hospital em Mucajaí, de responsabilidade do Governo, está em péssimas condições. As pessoas apontaram falta de profissionais e medicamentos. 58% da população entrevistada afirmou que teve que comprar medicamentos durante internação na unidade.
Além do diagnóstico da região, com as precariedades apontadas pelos próprios moradores, Teresa mostrou a quantidade de recursos à disposição do Governo do Estado, em comparação com Boa Vista, capital onde vivem cerca de 70% da população de Roraima.
“Uma secretaria do Governo do Estado, a de Educação, tem mais dinheiro do que toda a prefeitura de Boa Vista para cuidar de todos os serviços de uma capital. Tem alguma coisa de muito errado acontecendo com a gestão do governo, porque as melhorias não chegam até as pessoas”, criticou Teresa.
Em Mucajaí, por exemplo, há muitos prédios públicos estaduais caindo aos pedaços. É assim com a Secretaria de Fazenda (Sefaz) e a Casa do Mel. Há também escolas abandonadas em todo o estado e até interditadas, como é o caso da Escola Estadual Coelho Neto, fechada por falta de manutenção.
Além disso, a estrutura da Caer no município está tomada pelo matagal. Há, da mesma forma, imagens do hospital estadual com paredes mofadas, banheiros interditados, portas velhas de madeira, telhados desabando e paredes descascando.
“Durante o nosso Vozes do Interior em Mucajaí, tive a certeza que as pessoas sabem que é preciso mudar e abraçaram a esperança. O nosso sonho de transformar Roraima em um dos melhores estados desse País está cada vez mais perto de se realizar!”, escreveu Teresa em rede social.
Fonte: Da Redação
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