Política

TRF nega pedido de Yonny Pedroso para suspender investigações sobre desvio de R$ 50 milhões do transporte escolar

O Tribunal Regional Federal (TRF) negou o pedido da deputada estadual Yonny Pedroso (SD) para suspender o inquérito onde é investigada pelo desvio de R$ 50 milhões em contratos do transporte escolar estadual. O juiz Marllon Sousa assinou a decisão na última segunda-feira (07).

De acordo com a defesa, a parlamentar teve quebra de sigilo bancário e telefônico autorizada sem qualquer argumentação. Segundo o documento, o Ministério Público de Roraima (MP) utilizou de argumentos genéricos e aplicáveis a qualquer caso.

Na decisão, o juiz ressalta que ao analisar os requisitos para o deferimento da medida, verificou que não existe razão para parar trancar a ação. Além disso, ele argumenta que a investigação ocorreram dentro da legalidade.

O Roraima em Tempo entrou em contato com a deputada que por meio de nota disse que, discorda da decisão monocrática que indeferiu o pedido de liminar. Disse ainda que a “defesa apresentou os abusos cometidos no decorrer da investigação, que serão analisados pelo colegiado do TRF da 1ª Região, em Brasília.”

Prisão

Em 2018, a Operação Zaragata da Polícia Federal (PF) prendeu a deputada Yonny Pedroso e outras nove pessoas por suspeita de envolvimento em desvio milionário de verbas do transporte escolar estadual.

Yonny ficou presa durante três dias, mas conseguiu prisão domiciliar por ter filhos pequenos. Ela foi detida logo após ser eleita como deputada. Yonny conseguiu uma liminar que garantiu a posse na Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), mas com uso de tornozeleira eletrônica.

O marido da parlamentar, José Walace, ficou foragido, mas foi preso em São Paulo em janeiro de 2019.

Desvio

O MP acusa o casal de desviar R$ 50 milhões do transporte escolar para aplicá-los na campanha eleitoral em 2018.

De acordo com as investigações, a empresa Diamond Tours Logística e Transportes LTDA, da qual José Walace é dono, venceu um contrato para cobrir rotas do transporte que o anterior não cobria. Contudo, a empresa não prestava o serviço. Para a PF, a contratação foi fraudulenta.

Conforme o inquérito, outros contratos já cobriam as rotas que a empresa ganhou. Ou seja, ficavam sobrepostas. Algumas das localidades nem existem no Estado.

Fonte: Da Redação

Lara Muniz

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