A Venezuela reagiu ao anúncio dos Estados Unidos de que iria realizar um exercício militar junto às Forças de Defesa guianenses. Em uma publicação no antigo Twitter, o ministro da Defesa venezuelano, Vladímir Padrino López, chamou a movimentação americana de “infeliz provocação”.
“Esta infeliz provocação dos Estados Unidos em favor dos pretorianos da ExxonMobil é mais um passo na direção errada. Alertamos que não seremos desviados de nossas ações futuras para a recuperação de Essequibo. Não se enganem! Viva a Venezuela!”, disse López.
Do mesmo modo, a Embaixada dos EUA em Georgetown, capital da Guiana, anunciou que o Comando Sul realizaria “operações aéreas” dentro da Guiana nesta quinta-feira (7) em colaboração com as Forças de Defesa da Guiana. “Este exercício é baseado no envolvimento e nas operações de rotina para melhorar a parceria de segurança entre os Estados Unidos e a Guiana e para fortalecer cooperação regional”, escreveu a Embaixada.
“Além deste exercício, o Comando Sul continuará a sua colaboração com as Forças de Defesa da Guiana nas áreas de preparação para desastres, segurança aérea e marítima e combate às organizações criminosas transnacionais. Os EUA continuarão o seu compromisso como parceiro de segurança confiável da Guiana e na promoção da cooperação regional e da interoperabilidade”, completou.
Assim, a medida é um claro aceno dos Estados Unidos em apoio a Guiana, em meio a disputa da região de Essequibo com a Venezuela.
Além disso, Maduro disse anteriormente que os Estados Unidos não devem interferir na tentativa de anexação de Essequibo. “Estados Unidos, eu aconselho, longe daqui. Deixem que a Guiana e a Venezuela resolvam este assunto em paz”, disse o presidente venezuelano.
Nesta quarta-feira (06), o secretário de Estado americano, Antony Blinken conversou com o presidente da Guiana Irfaan Ali e reafirmou o apoio dos Estados Unidos ao país.
Por fim, a Venezuela voltou a reivindicar o território nos últimos anos após a descoberta de cerca de 11 bilhões de barris de petróleo e gás offshore. Logo, Nicolás Maduro convocou um referendo e disse que mais de 95% da população votou pela anexação do território, que compõe 70% da Guiana.
Maduro anunciou nesta semana a criação da zona de defesa integral da Guiana Essequibo e nomeou um general como “única autoridade” da área. Assim, a Guiana convocou uma reunião do Conselho de Segurança da ONU para discutir a crise. O encontro acontece nesta sexta-feira (08).
Fonte: CNN
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