
O mal se alastrando
Recebemos a informação de que a Escola Estadual Indígena Riachuelo, na comunidade Sucuba, é a primeira escola de lona indígena de Roraima. Ou seja, a unidade, que fica localizada em Alto Alegre, é a primeira a receber o modelo de gestão padrão Denarium na Educação. Infelizmente, esse padrão, que a população achou que seria um “remédio” temporário, se tornou permanente e os alunos recebem um serviço cada dia pior. De acordo com a pessoa que passou a informação, a reforma da escola começou há cerca de um ano.
Reformas
E por falar em reforma, as escolas de lona foram uma “solução” que o Governo Denarium encontrou para a demora nas reformas das escolas estaduais. Executadas na maioria das vezes pela Secretaria de Infraestrutura (Seinf), comandada pelo vice-governador Edilson Damião, as reformas são intermináveis e acabam prejudicando os estudantes da rede estadual.
Baliza
Como por exemplo, a Escola Estadual Henrique Dias em São João da Baliza. A unidade já está em reforma há mais de dois anos. Mas antes, disso, os alunos já haviam sido transferidos para a Escola Estadual Francisco Ricardo Macedo, que também está em péssimas condições. Lá, o Governo mandou montar salas de lona na quadra da escola para os alunos. O local alaga e causa outros transtornos.
Incapacidade
Fora isso, há ainda outros problemas na gestão com a Educação. Quando o vice-governador consegue concluir uma reforma, ela já não atende mais as necessidades a comunidade escolar. O Colégio Estadual Militarizado Wanda David Aguiar, no bairro Raiar do Sol teve a revitalização concluída em 2022 e foi inaugurada às pressas, pois era ano de eleição. A unidade recebeu salas de aula improvisadas pela Secretaria Estadual de Educação (Seed), que ficam alagadas após as chuvas. E quando isso acontece, os alunos têm que ir embora para casa, pois não há condições de continuar com as aulas dentro da estrutura de lona.
Segurança
Mudando de assunto…A recente e trágica morte da defensora pública, Geana Aline de Souza Oliveira, em razão da inserção de um Dispositivo Intrauterino (DIU) levanta questões sobre a segurança dos procedimentos contraceptivos e a qualidade dos serviços de saúde oferecidos às mulheres. O Ministério Público de Roraima (MPRR) vai investigar o caso, portanto, é um passo necessário para esclarecer as circunstâncias e prevenir futuras fatalidades.
CPI da grilagem
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Grilagem de Terras da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), vai pedir na Justiça, a condução coercitiva de mais quatro testemunhas que não compareceram na ALE-RR nessa quarta-feira, 26.
É que houve a intimação para que Jairo de Lima, Ricardo Rodrigues, Larissa Rodrigues e Luís Sebastião comparecessem. Além deles, também ocorreu a intimação de Washigton Pereira. Contudo, dos cinco, apenas Pereira compareceu. O parlamentar Jorge Eeverton, classificou a ausência como uma atitude que atrapalha as investigações.