Conveniência
Para quem ainda não observou: um fato curioso é como o Governo Denarium numa real situação de emergência (queimadas) soube encontrar o caminho legal para custear as despesas. Diferente de julho de 2022 em que, sem cerimônias, transferiu R$ 70 milhões num piscar de olhos em favor dos seus 12 prefeitos aliados na sua reeleição, sob o pretexto de uma conjecturada situação de emergência (chuvas) naquele período. Ocorrência que sequer naquela época procurou o Governo Federal para requerer o imprescindível auxílio como o fez agora em 2024. Um leitor da coluna mandou esta observação nessa terça-feira (27). Está registrado!
Prestação de contas
Mas realmente… Se observar a diferença com que o governador lidou com a situação das chuvas em 2022 (ano de eleição) e com a estiagem neste ano é notável. Em 2022 Denarium não buscou ajuda do Governo Federal para obter verba para o auxílio das famílias atingidas. Até porque depois o Governo teria que prestar contas de cada centavo que recebeu. E como Denarium iria explicar para a União que enviou milhões e milhões somente para alguns municípios e que nenhum deles, assim como o próprio Governo do Estado não apresentaram um plano de aplicação desses recursos?
Prioridades 1
Esse ano, o fogo literalmente está consumindo Roraima e Denarium, sequer convocava os 240 brigadistas aprovados e seletivo e treinados pela Defesa Civil. Para isso, ele teria que suspender o decreto de ajuste fiscal que proibia a contratação de novos servidores. Como ele depende desse decreto para conseguir o vultuoso empréstimo de R$ 805,7 milhões, deu prioridade para isso. Desse modo, só autorizou a convocação dos brigadistas após o decreto de emergência.
Prioridades 2
O fato é que, ao que tudo indica, o Governo do Estado só age de acordo com a conveniência de poucos. Tanto que, por mais que Roraima pegasse fogo, o governador não deixou o pedido de empréstimo de lado para dar atenção às famílias afetadas pela estiagem. Tanto que, enquanto o povo pedia socorro, Denarium preparava uma ação para entrar na Justiça para conseguir a liberação do empréstimo. Afinal, cada um tem suas prioridades.