Exonerados
O secretário adjunto da Educação , Marcelo Freitas, foi exonerado do cargo, assim como o agente de contratação da Seed, Dagoberto Kunzler Machado Júnior, seu amigo pessoal, que também é genro de Dilma Costa, ex-presidente do Iteraima. As exonerações foram publicadas no Diário Oficial do dia 11. A decisão ocorreu após o Roraima em Tempo noticiar o flagra dos dois, usando um carro oficial do Governo para ir à academia. Vale lembrar que o uso de bem público para fins particulares é considerado crime contra a administração pública.
‘Intocável’
A exoneração do então secretário adjunto e do agente de contratação, deveria ao menos servir de exemplo para lembrar que agentes públicos estão nas Pastas para trabalhar em prol da população e não contra ela. No entanto, o Governo de Roraima não aplicou a mesma regra para algumas pessoas que trabalham em outras Secretarias, como por exemplo, os servidores da Sesp que usaram veículos oficiais para um passeio em Tepequém.
Alto escalão
Outro bom exemplo é o de Cecilia Lorezon que, ao invés de ser desligada de qualquer função durante a gestão de Antonio Denarium, na verdade ganhou foi um “passaporte” para sair dos holofotes da Sesau e ir direto para o comando da discreta Secretaria de Governo Digital. E olha que ela foi alvo de operações da PF, investigações, chegou até a ser afastada do cargo pela Justiça. Mas nada disso foi imoral o bastante para Denarium tomar a medida que realmente cabe. Cecília ganhou foi proteção.
Quase….
Quem também quase foi “premiada”, foi Dilma Costa (sogra de Dagoberto Junior). É que, mesmo após diversas denúncias pedindo o seu afastamento por suspeita de nepotismo, favorecimento indevido e ainda investigada por suspeita de grilagem de terras, Denarium a exonerou do Iteraima para nomeá-la na Femarh. Contudo, após divulgação na imprensa e pressão dos deputados estaduais, ela acabou pedindo sua exoneração.
Educação ‘padrão Denarium’
A abertura de um procedimento pelo Ministério Público de Roraima (MPRR) para apurar a precariedade da copa onde é preparada as refeições na Escola Estadual América Sarmento, reflete o abandono que muitas escolas da rede estadual enfrentam em silêncio. Os questionamentos que ficam são: por que problemas como esse só recebem atenção do Governo quando viram notícia ou alvo de investigação? Quantas escolas mais precisam chegar ao limite para que a estrutura educacional seja tratada com a seriedade que merece? Todas as perguntas ficam sem a resposta da gestão.
Da Redação