![Amigo íntimo de Mecias, professor fatura mais de R$ 4,8 milhões por ano como sócio de empresas em Roraima](https://roraimaemtempo.com.br/wp-content/uploads/2022/12/WhatsApp-Image-2022-12-16-at-15.15.49-e1671218163375-387x860.jpeg)
Um professor e amigo íntimo do senador Mecias de Jesus (Republicanos), é sócio e proprietário de duas empresas milionárias.
Conforme apurado pela reportagem, uma das empresas trata-se de uma construtora de pequeno porte (EPP) com capital social de R$ 1.104.000,00. Além de uma rádio comunitária com “porte demais”, ou seja, que possui faturamento de cerca de R$ 4,8 milhões por ano.
De acordo com uma fonte, o professor ainda teria uma “super casa” em São João da Baliza, ao Sul de Roraima. Do mesmo modo, também teria outra residência na capital.
Aliados
O senador Mecias de Jesus acumula diversas polêmicas envolvendo aliados e empresas ligadas a ele. Por exemplo, em setembro deste ano, a Polícia Federal (PF) cumpriu mandados de busca e apreensão na União Comércio e Serviços Ltda, empresa ligada ao parlamentar.
A firma tem como sócios os irmãos Gilmar Pereira de Araújo e Antônia Pereira de Araújo, parentes diretos de Mecias.
Conforme a PF, as investigações tiveram início com um relatório da Controladoria Geral da União. O documento identificou em um convênio de R$ 2,3 milhões entre o município de Rorainópolis e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
O inquérito aponta indícios de fraude em três licitações referentes ao convênio. O intuito era de beneficiar os suspeitos do esquema, o qual inclui servidores públicos e empresários.
Os suspeitos são investigados por crimes de organização criminosa, fraude em licitação, peculato e lavagem de dinheiro.
Outras operações
Além disso, em novembro, a PF deflagrou a operação Yoasi, com o objetivo de investigar um esquema de desvio de recursos públicos federais do Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami (DSEI-Y), comandado pelo ex-vereador de Mucajaí, Ramsés Almeida, indicação do senador Mecias de Jesus e Jhonatan de Jesus.
O inquérito policial foi instaurado após o recebimento de um inquérito civil, conduzido pelo Ministério Público Federal, que apurou notícias divulgadas pela imprensa que relatavam a falta de medicamentos para malária e verminoses na Terra Indígena Yanomami.
As diligências do MPF identificaram, dentre outras irregularidades, o recebimento do vermífugo albendazol em quantidades inferiores ao adquirido pelo órgão.
Além deste remédio, as suspeitas são que apenas 30% de mais de 90 tipos de medicamentos fornecidos por uma das empresas contratadas pelo DSEI-Y teriam sido devidamente entregues.
Fonte: Da Redação