As escolas de lona do governador que se auto intitulou o melhor da história de Roraima

Unidades de ensino Estado funcionam sob tendas e lonas e virou hábito alunos serem mandados para casa no meio da aula por causa da água da chuva que toma conta dos espaços improvisados

As escolas de lona do governador que se auto intitulou o melhor da história de Roraima
Entrada de uma das salas improvisadas – Foto: Arquivo pessoal

Cessão

O termo de cessão do prédio da Escola Ayrton Senna, no Centro da capital, foi renovado pelo governador Antonio Denarium e a Operação Acolhida. O aditivo está pulicado no Diário Oficial do Estado (DOE) do dia 10 de março. O Estado, incapaz de reformar a estrutura e manter a tradicional escola funcionando no local, cedeu o prédio para o Exército, que em pouco tempo passou a usar o local como base da Operação Acolhida.

Mudou

Em vez de reformar o prédio o governador transferiu os alunos da Escola Ayrton Senna para o prédio da Escola Ildebrando Bittencourt no Bairro dos Estados. O que deixou tanto os pais como os estudantes e a sociedade em geral decepcionados. O mínimo que se espera de um Governo em que o vice-governador também é secretário de Infraestrutura, é uma obra digna da história da escola. Mas, em um Estado em que o governador se auto intitula o melhor da história, não dá para esperar nada além de propaganda.

Escola de lona

E por falar em escola estadual…Entra ano e sai ano e o Governo de Denarium reforça a promessa de entregar estruturas reformadas. Enquanto tudo só permanece no papel, pais e alunos revoltados – com razão – reclamam quanto a falta de estruturas digna para abrigar os estudantes, as escolas improvisadas de lona continuam a todo o vapor gerando transtornos. É que por vezes elas não aguentam o vento e a chuva, pois não foram feitas para isso.

Resultado

O resultado? denúncias e mais denúncias sobre a invasão da água e alunos sem aula, como foi o caso da Colégio Estadual Militarizado Wanda David Aguiar, no bairro Raiar do Sol, onde a água entrou nas ‘salas’. Ou seja, O governo não dá garantias de que os alunos estão devidamente abrigados e seguros.

Não melhora

Problemas surgem e o mínimo que se espera, é que os responsáveis pensem em soluções para contornar as dificuldades. Contudo,  a questão da educação parece uma pauta distante a ser discutida por Antonio Denarium.

Um exemplo é que os pais de alunos da Escola Estadual Boa Esperança, em Rorainópolis, usaram as redes sociais para expor a decadência do prédio. As rachaduras nas paredes estão piorando, ao ponto dos estudantes saírem correndo para se abrigar no pátio da instituição em dias de chuva. É que eles tem a necessidade de estudar – aliás, é um direito – contudo, temem perder a vida, caso a estrutura ceda de vez.

Será que o governador espera uma tragédia acontecer para efetuar algum tipo de ação na educação  e voltar os olhos para as crianças que estudam em salas sem janela, prédios sem piso, sem ventiladores e até com riscos das paredes desabarem? Há muito o que consertar, senhor Antonio, e olha que nem o vice Edilson Damião, que é formado em engenharia e secretário de Infraestrutura fiscaliza e nem dá atenção ao que anda acontecendo com as escolas. Lamentável.

Fama de  fraudulenta

Imaginem um município cuja a prefeita é conhecida por assinar contratos milionários e por denúncias de esquemas fraudulentos que foram destaque na imprensa nacional. Pois bem, é o caso da prefeita de São João da Baliza, Luiza Maura (Progressistas).

Depois da denúncia envolvendo seu nome na suposta fraude em seletivo para contratação de professores, pessoal de apoio e formação de cadastro reserva, o vereador  Adriano Costa da Silva (MDB),  ainda sugeriu na Câmara Municipal a abertura de uma Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) para investigar as supostas irregularidades no processo seletivo da Prefeitura de São João da Baliza. A coluna vai acompanhar o caso.

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