Assembleia Legislativa agora tem 4 pedidos de cassação do mandato de Denarium

Deputados têm a missão de analisar os 4 pedidos de impeachment e dar uma satisfação à população

Assembleia Legislativa agora tem 4 pedidos de cassação do mandato de Denarium
Fachada da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) – Foto: Gabriel Cavalcante/Roraima em Tempo

Agora são 4

A Assembleia Legislativa agora tem 4 pedidos de impeachment contra o governador Antonio Denarium. Dois são pela forma como ele tratou os Yanomami. Além de não prestar nenhuma assistência a aquele  povo, ainda os chamou de bichos. Um outro pedido é por contratos suspeitos na Secretaria de Saúde. E o último, também por contratos suspeitos, mas na Setrabes para aquisição e distribuição de cestas básicas.

Autores

O primeiro pedido de cassação partiu do jornalista Bruno Perez. Assim como o restante do país, Bruno achou um absurdo a fala do governador sobre os Yanomami. Por outro lado, os  outros três partiram do advogado de Brasília, Marco Vicenzo. Ele disse que, ao chamar os indígenas de bichos, o governador afasta totalmente o maior princípio dos direitos humanos que é a universalidade. E realmente, o governador tem que fazer jus ao cargo que ocupa. Ele não pode sair por aí falando que indígenas vivem como bichos. Na verdade, ele deve difundir a cultura e os costumes indígenas. Esse é o verdadeiro papel de um representante de Estado. Ele tem que valorizar e, acima de tudo, as culturas presentes no Estado que dirige.

Mosca da Carambola

Quase todos os municípios de Roraima registram a presença da praga da Mosca da Carambola. Desse modo, o Governo Federal teve que tomar providências. E assim publicou portaria para colocar Roraima em quarentena. Como resultado, produtores ficam impedidos de comercializar frutas hospedeiras da mosca para outros estados. Infelizmente, é um grande prejuízo para eles. Mas o que o Governo do Estado está fazendo que não evitou que a mosca se espalhasse? Onde estão os investimentos na Agência de Defesa Agropecuária? Será que o órgão virou somente um cabide de emprego, assim como vários outros do Governo do Estado?

Novo dirigente regional

O deputado estadual Armando Neto assumiu a direção do PL em Roraima. O partido estava sem dirigente regional desde a saída de Édio Lopes. O ex-deputado federal saiu do partido após comentários de que Chico Rodrigues iria compor a sigla. No entanto, isso não se concretizou. Assim, Armando Neto, que está em seu primeiro mandato, assumiu a direção da sigla, que em Roraima tem grande peso por ser o partido pelo qual Jair Bolsonaro concorreu à Presidência no ano passado. Armando Neto disse que o PL irá trabalhar ativamente nas próximas eleições . Conforme ele, a ideia é estar presente em todos os municípios. Para isso, haverá candidaturas para Câmaras e Prefeituras.

Violência obstétrica

É de partir o coração o relato do jornalista Felipe Medeiros sobre o parto de sua esposa na Maternidade Nossa Senhora de Nazareth. Conforme ele, três médicos tentaram retirar a placenta. No entanto, devido as tentativas, a mulher sofreu uma hemorragia. Por conta disso, precisou tomar 4 bolsas de sangue e 3 de plasma. Ela chegou a ter um encaminhamento para a UTI do HGR. Para piorar, os médicos não informavam à família o que estava ocorrendo.

Não há atendimento humanizado

Na maternidade não há atendimento humanizado. Os profissionais não se identificam. Do mesmo modo, também não avisam às pacientes que tipo de procedimento vão fazer com o corpo delas. Fazem toques, estouram bolsas, aplicam ocitocina, mas não informam nada. Se as pacientes ou acompanhantes questionam, eles dizem que “é normal”. A unidade é dirigida por uma engenheira elétrica. Ou seja, nada a ver com a finalidade da maternidade. O local funciona sob tendas e lonas. Um ambiente insalubre, desconfortável e inseguro. Assim são tratadas as mulheres de Roraima.

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