Intimidação
Desde o dia 11 de outubro, que os militares e o ex-servidor da ALE-RR denunciados por participação no sequestro do jornalista Romano dos Anjos, estão soltos. E como a imprensa já anuncia desde sempre, isso pode comprometer a segurança tanto das vítimas, quanto da própria imprensa. Inclusive, esse é um dos motivos pelos quais a Justiça determinou a prisão deles em 2021. Outro motivo é que eles causaram embaraços nas investigações. Ou seja, dificultaram o trabalho da polícia. Além disso, intimidaram vítimas e testemunhas.
Deboche
Um dos policiais, o sargento Nadson Nunes, usou as redes sociais para debochar da Justiça. E, do mesmo modo, do Conselho que a PMRR criou para julgar a expulsão de quatro dos nove PMs envolvidos no caso. Ele reagiu com sorriso à matéria do Roraima em Tempo. A mensagem chegou de forma privada no direct do Instagram do jornal.
Imprensa
Nadson, assim como os outros policiais do caso, são acusados de sequestrar e torturar um profissional da imprensa. O crime é grave. Atenta contra a liberdade de expressão. Deixou fortes sequelas em Romano dos Anjos e na esposa Nattacha Vasconcelos. Não pode ficar impune. A imprensa, quando publica matérias sopre o caso, está fazendo o seu papel de informar, bem como de cobrar Justiça.
MPRR e TJRR
O Ministério Público, assim como o Tribunal de Justiça devem tomar providências com a atitude do militar. Ele mostrou que, em liberdade, segue sendo uma ameaça para as vítimas, bem como para a imprensa que noticia fatos relacionados ao caso. Mesmo com medidas cautelares, o policial se sentiu na liberdade de se expor, e assim, intimidar a imprensa. Lembrando que o sargento Nadson é acusado de executar uma das partes mais audaciosas do sequestro de Romano. Amigo da vítima, ele apareceu na residência na enquanto Romano estava desparecido e se ofereceu para ajudar. Assim acompanhou a esposa de Romano até a delegacia. Conforme o inquérito, ele passava informações em tempo real para os seus superiores.
Matadouro
A Maternidade Nossa Senhora de Nazareth, foi mais uma vez alvo de denúncias. Wanderson Souza, marido da paciente Eusmarlin Carolina Valderrey, procurou a imprensa revoltado com a situação na unidade. Ele relatou que o filho morreu na barriga da esposa por pura negligência. O casal, que precisou se deslocar da Serra Grande II para Boa Vista, recebeu orientação para retornar para casa. Mesmo a mulher estando em trabalho de parto. Mas inconformada, ela retornou à unidade no dia seguinte e bateu o pé para ser internada. Horas depois, teve a notícia do óbito da criança. Dinheiro para artistas nacionais na Expoferr tem. O famoso pão e circo. Mas para a saúde que é bom, nada.
Variante
A Fiocruz e a Rede Genômica identificaram uma nova variante da Ômicron no Amazonas, que seria responsável pelo recente aumento de casos no estado. Apesar de milhares de pessoas já terem tomado as doses da vacina contra a Covid-19, o aumento de casos da doença reforça a importância de manter medidas de prevenção, como álcool em gel e máscaras em locais com aglomerações, por exemplo.