Recuo
A Venezuela suspendeu as tarifas sobre produtos importados do Brasil, restabelecendo a isenção prevista no Acordo de Complementação Econômica nº 69. Uma boa notícia para exportadores e para a economia de Roraima, que depende diretamente da relação comercial com o país vizinho. No entanto, o episódio expõe mais do que um ruído técnico: revela o quanto ainda somos vulneráveis à instabilidade política e aduaneira na região.
Cosme e Silva
O Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR) recomendou que a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) adote, com urgência, medidas para corrigir diversas irregularidades estruturais e sanitárias no Pronto Atendimento Cosme e Silva. A recomendação é resultado de um inquérito civil que apura a precariedade no atendimento da unidade, como por exemplo a falta de medicamentos. Mesmo após diligências e mutirões, uma inspeção da Vigilância Sanitária, realizada neste ano, identificou ainda, problemas graves no local como materiais hospitalares em más condições, poltronas rasgadas na sala de medicação, portas quebradas e peças sanitárias danificadas.
Problema que se arrasta
A recomendação do Ministério Público para que a Sesau corrija as falhas estruturais no Pronto Atendimento Cosme e Silva não causa surpresa. Na verdade, o que se vê é a repetição de uma prática comum na atual gestão: repassar à população mais um serviço público sem qualquer cuidado, como se precariedade fosse aceitável.
Inúmeras urgências
O Governo de Roraima tem deixado muito a desejar na saúde. São inúmeras as recomendações do Ministério Público que apontam urgência e cobram do governador Antonio Denarium uma postura firme, que até agora não se concretizou. A pergunta que fica é: o que, de fato, impera dentro da Sesau? O Governo troca secretários, mas as enxurradas de denúncias continuam. A estrutura segue falhando, o atendimento segue precário, e a população segue pagando a conta de uma gestão que parece anestesiada diante do caos.
Enem
O Governo de Roraima contratou um instituto (que tem nome religioso) por meio de um termo de fomento na Secretaria de Educação (Seed) para executar um programa de incentivo aos alunos que vão fazer o Enem e também que vão entrar nas universidades. Com o valor de R$ 11 milhões provenientes de emendas parlamentares da Comissão de de Orçamento, Fiscalização Financeira, Tributação e Controle da ALE-RR, o contrato vai atender alunos de Boa Vista. Quem assina o contrato é um ex-servidor público, que virou presidente da instituição há pouco temo e que, também recentemente, recebeu ordem da Justiça para pagar pensão alimentícia sob pena de prisão.
Da Redação

