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Na terça-feira, dia 5, os deputados estaduais votaram o pedido de impeachment do governador Antonio Denarium. O relator, Neto Loureiro (PMB) apresentou o relatório , votou contra a cassação e foi acompanhado pela maioria em sessão na Assembleia Legislativa. Foram 22 votos contra o andamento do processo de impeachment. Apenas o deputado Jorge Everton (União) votou a favor. O processo que transcorreu na Assembleia teve toda uma “coreografia”. Houve discursos solenes, relatório lido em reuniões, palavras de ordem sobre legalidade e responsabilidade. Mas, ao final, se revelou exatamente o que muitos já esperavam : um roteiro previsível.
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Após meses acompanhando o processo e mesmo com acusações sérias envolvendo o nome de Denarium em suspeitas de nepotismo, uso eleitoreiro de programas sociais e superfaturamento em contratos, a Casa preferiu a comodidade de encerrar o assunto rapidamente, alegando falta de provas que dessem respaldo à denúncia.
Interesses 😶
Ao rejeitar o impeachment sem enfrentar as denúncias com a devida profundidade, a Assembleia abre espaço para que o roraimense entenda que existe um jogo político que é resolvido nos bastidores e oficializado no plenário. No papel, tudo estava certo. Na prática, o compromisso com o interesse público ficou pelo caminho.
Suspeitas de irregularidades
O Ministério Público de Roraima (MPRR) instaurou procedimento administrativo para investigar possível irregularidade no Pregão Presencial realizado pela Prefeitura de Amajari. Segundo denúncia, o edital não estava disponível ao público, mesmo após a publicação do aviso de licitação em 5 de abril. O MP destacou que a falta de acesso viola princípios como a publicidade.
Importância
Vale ressaltar que um edital “escondido” ainda que seja por falta de organização ou descaso, se perde a transparência e, principalmente, o interesse público. A licitação existe para dar oportunidade igual a todos. Se essa regra básica falha, o resto do processo vira só um teatro com resultado já escrito.
Da Redação

