Medicamento
A Saúde do Estado segue sendo alvo de denúncias. E mais uma vez, a mãe de uma criança denunciou falta de medicamento para o tratamento da filha de 9 anos, que sofre com puberdade precoce. A menina faz uso do leuprorrelina. A distribuição desse medicamento é feita pela Sesau em Roraima. A filha da mulher está há dois meses sem o remédio e teme os efeitos que a falta do medicamento pode causar. “Todo mês esse transtorno. A nossa receita vale por três meses e a gente pega uma vez, com dois meses não tem medicação e a gente tem que voltar no médico porque não aceitam a receita antiga”, desabafou a mulher.
Denúncia
Na semana passada, a coluna Roraima Alerta divulgou que o Ministério Público instaurou procedimento para apurar possíveis irregularidades praticadas pela Secretaria de Estado de Educação e Desporto de Roraima (Seed). Entre essas irregularidades, estava um possível fornecimento de frango de forma irregular por uma empresa à Pasta para a merenda escolar. Além disso, a empresa estaria fornecendo o item, mesmo após ter sido desclassificada no certame. O MPRR explicou que neste caso, os recursos da contratação eram federais, portanto, a responsabilidade da investigação do caso é do MP Federal.
Recolhido
Uma fonte desta coluna revelou que após as notícias divulgadas pela imprensa envolvendo a proteína, ocorreu uma ordem “superior” para que todos os frangos fossem recolhidos das escolas do Estado. De acordo com a fonte, o Departamento de Apoio ao Educando (DAE) estaria mandando as equipes para evitar que alguém visse os tais frangos. Será uma forma de “esconder” as irregularidades? Fica aqui o questionamento.
Roda-gigante
Um adolescente, de 13 anos, e um jovem, 21, ficaram feridos na semana passada após a estrutura de uma roda-gigante cair de uma altura estimada em 7 metros num parque de diversões no município de Rorainópolis. A tragédia só não foi maior por sorte. É que os jovens saíram feridos, mas poderiam ter perdido a vida. Isso levanta uma pergunta: por que o parque foi autorizado a se instalar em primeiro lugar, sem a mínima comprovação de que atendia aos requisitos legais de segurança?
Interdição
Após o ocorrido, o Ministério Público de Roraima (MPRR), fez uma recomendação para a interdição do tal parque. Vale lembrar que a responsabilidade não é apenas do dono do parque, mas também do poder municipal que falhou ao permitir a operação irregular. É que de acordo com o órgão, o parque operava sem alvará de funcionamento. Ou seja, a Prefeitura se eximiu da responsabilidade de fiscalizar qualquer atividade pública que envolva a aglomeração de pessoas.

