Na espera pelo julgamento de sua cassação, Denarium esquematiza deixar Roraima mergulhada em dívidas

Governador ‘cuidou’ para que o empréstimo que vai custar aos cofres públicos um total de R$ 1,3 bilhão desse continuidade. Denarium assumiu RR afundado em dívidas e ao que parece, se esforçou para manter cenário parecido quando sair do Governo

Na espera pelo julgamento de sua cassação, Denarium esquematiza deixar Roraima mergulhada em dívidas
Governador Antonio Denarium – Foto: Reprodução/Redes Socais

Um esquema que vale 1,3 bilhão

Denarium ainda aguarda pelo julgamento de sua cassação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O órgão chegou a suspender e também a retirar de pauta e, assim, a população também aguarda a decisão sobre o gestor que usou a máquina pública e programas sociais para favorecimento durante as eleições de 2022. No entanto, Antonio Denarium não espera de mãos atadas e deu um jeito de deixar Roraima endividado até 2034. É que os trâmites do empréstimo de R$ 805,7 milhões seguem. De acordo com o Pedido de Verificação de Limites e Condições (PVL) aberto pelo Estado no Tesouro Nacional, ao final dos 10 anos, a operação de crédito vai custar cerca de R$ 1,3 bilhão, já que inclui juros, encargos e comissões.

O mistério da aplicação do dinheiro

O mais curioso sobre o empréstimo além da sua liberação em um cenário onde Denarium é confrontado pela Justiça exatamente por abuso de poder político e econômico nas eleições, é que o govenador mudou o destino do dinheiro. Se antes Denarium planejava até injetar dinheiro na infinita obra da maternidade e entre outros projetos – que parecem que vão ficar só no pensamento e no papel da gaveta – agora, ele vai dividir entre secretarias. Mas, dos R$ 805,7 milhões, ele vai mandar mais de R$ 700 milhões para a Secretaria comandada pelo vice-governador Edilson Damião.

Situação estranha

A situação soou tão estranha que até os deputados e que em sua maioria por vezes fizeram vista grossa para as ações de Denarium, resolveram pedir explicações. Assim, houve a criação de um Projeto de Lei que obrigava o governador a cumprir o plano original. Contudo, Denarium resolveu que não ia acatar o ‘pedido’ e não sancionou o PL.

Por falar em pedido…

Os deputados criaram a comissão para analisar o sétimo pedido de impeachment contra Antonio Denarium. Há um mês atrás durante entrevista em uma rádio local, Denarium chegou a dizer que o pedido “não daria em nada” já que de acordo com ele, os deputados eram em sua maioria, seus aliados políticos. Vale lembrar ao governador e também a quem interessar que a política é na verdade feita para o povo. Se este é o sétimo pedido que chega à “casa do povo” é no mínimo importante analisar com transparência a conduta de quem está ocupando o maior cargo de chefia em Roraima: Denarium.

Iteraima

O nome forte que segura a Dilma Costa como presidente do Iteraima é Ermilo Paludo. E não é à toa. A família Paludo possui mais de 50 propriedades registradas no Iteraima, e pelo menos 50% são em nome do próprio Ermilo.
Por esta razão, ele não abre mão de manter o nome de Dilma no Iteraima. E como todos sabem, os nomes do setor produtivo são decididos pelos grandes empresários do agronegócio, entre eles, Ermilo Paludo, que tem um “poder” diferenciado sob Denarium, a ponto de segurar a presidente do Iteraima, mesmo em meio a tantas denúncias e condenações judiciais. Podemos deduzir que Ermilo Paludo é o “dono do Iteraima”, que manda e desmanda e mantém uma presidente duplamente condenada.

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