Divisão do empréstimo 1
Os R$ 805,7 milhões do empréstimo que o governador Antonio Denarium (Progressistas) pretende fazer já têm destino garantido. Sendo assim, 88,71 % desse valor dever ir para a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinf), pasta comandada pelo vice-governador, Edilson Damião (Republicanos). A divisão desse dinheiro já consta no Diário Oficial do Estado (DOE-RR) desde novembro do ano passado.
Divisão do empréstimo 2
Conforme o crédito suplementar que o governador fez para poder aplicar o empréstimo, a divisão (caso ele consiga a aprovação da operação de crédito) vai ficar assim:
- Secretaria de Infraestrutura: R$ 714.798.750,00
- Casa Militar: R$ 37.975.000,00
- Secretaria de Estado da Fazenda: R$ 20.000.000,00
- Fundo Estadual de Saúde: R$ 20.000.000,00
- Secretaria de Estado de Planejamento e Orçamento: R$ 13.007.006,00
Projeto barrela
O projeto barrela de aplicação desse gigantesco valor que o Governo de Roraima apresentou à Assembleia Legislativa para que os deputados aprovassem o empréstimo, não detalha como o governador pretende usar esse dinheiro. O documento não tem nem um cabeçalho identificando de onde partiu. Bem coisa de amadorismo mesmo. Mas, com muito custo, pois nem o Governo e nem os deputados detalharam a aplicação desse empréstimo, a imprensa conseguiu algumas informações. Como por exemplo, os R$ 37 milhões que devem ir para a Casa Militar seriam para a compra de aeronaves. A comodidade do governador nas viagens seria uma prioridade tão importante a ponto de incluir essa aquisição no valor desse vultuoso empréstimo?
Estrada
O prefeito de Bonfim, Joner Chagas, vai abrir uma estrada entre as comunidades Marupá e Wapum. Considerando a distância dessas localidades e a dificuldade de acesso que os moradores de lá enfrentam , a iniciativa seria louvável, não fosse pelo valor do contrato que é de R$ 5 milhões.
“Níver”
Quem estava de aniversário neste fim de semana era a Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (Caer). São 55 anos de serviços prestados aos roraimense de uma empresa de suprema importância. Lamentável apenas o momento atual em que a empresa é usada como cabide de emprego, não é motivo nenhum de orgulho. Que nos próximos anos a Caer se torne uma empresa respeitada e que respeita os direitos e impostos dos cidadãos.