Revisão
O governador Antonio Denarium anunciou, em ano de eleição (assim como da última vez), uma revisão geral anual de 4,62%, mas retroativo a 1º de setembro, e não a maio, que é a data-base. Além disso, o que não se diz, é que o governador adicionou ao Projeto de Lei um artigo que prevê compensação desse percentual de 4,62% em caso de reajuste salarial ou aprovação de um novo Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) em 2024. Ou seja, além de não cobrir a inflação, ainda pode prejudicar servidores concursados.
Emenda
Diante disso, durante reunião da Comissão Especial Externa que analisou a proposta, o deputado estadual Jorge Everton (União) apresentou uma emenda supressiva a esse artigo. Na ocasião, ele frisou: “compensação por perda inflacionária é uma coisa, o direito de progressão é outra. São institutos diferentes”.
Um grito por Justiça
Nos últimos dias, a imprensa roraimense divulgou a notícia da morte de um recém-nascido, segundo a família, por falta de oxigênio. E também da mãe, que morreu após ser transferida para o HGR em estado grave. O pai da criança e marido da mulher, em meio ao luto da perda, precisou se posicionar contra o próprio Governo que usou as redes sociais para afirmar que as notícias do caso eram fakes. O Governo de Roraima, em uma tentativa falha, tentou transformar a morte de uma criança e também da mãe em mais um número fantasma de estatística, alegando que a mulher não se cuidava durante a gravidez. No entanto, o pai não permitiu e disse que vai lutar por Justiça. Ele mostrou em vídeo documentos que comprovam que a paciente fazia, sim, acompanhamento médico enquanto gestante, o que vai de encontro às afirmações da Saúde.
Protesto
Nesta segunda-feira, 23, várias pessoas se reuniram em frente a Maternidade Nossa Senhora de Nazareth para pedir por Justiça à Alice Eloah (bebê que morreu na unidade) e Carmen Elisa (mãe da criança, que também morreu na UTI do HGR). Rodrigo Silva, o marido da paciente, também esteve no local para participar do ato. Ele ressaltou sua revolta com o posicionamento da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) em culpar a vítima pela própria morte.
Cadê o gestor?
Cada mãe que entra na maternidade sonha em sair carregando nos braços a vida que gerou no ventre com um sorriso no rosto. A maternidade deveria ser um local cercado de humanidade. No entanto, há relatos de grávidas que vivem um verdadeiro show de horror. Após a inauguração, Denarium tirou foto com o primeiro bebê que nasceu no local e…Foi só isso mesmo. Desapareceu. Cecília, a secretária de Saúde então, muito menos. O grupo focado em uma campanha política para tentar eleger a figura de uma mulher para ‘cuidar de uma cidade’ deveria saber que é vergonhoso tentar culpar as mãezinhas. Até quando, Antonio, você vai deixar uma Secretaria nas mãos de gente sem competência? Ou será pura conivência?
É cada obra sem infraestrutura…
Por falar em Pasta sem gerência, o que anda acontecendo com a Seinf? São infinitas obras em atraso e, quando entregues, apresentam uma série de defeitos. Um exemplo é a obra da Feira do Passarão. O Governo até inaugurou, mas manteve fechada, e após mais de um mês resolveu abrir. Acontece que os feirantes estão reclamando que a estrutura não tem ventilação adequada. Quem é que contrata, assina, acompanha e permite que o dinheiro público seja aplicado em tanta obra que no final não tem o resultado esperado? Vale lembrar que quem comanda a Seinf senta ao lado de Denarium, o vice-governador Edilson Damião.