Apelo
Nesta semana, o Roraima em Tempo noticiou o caso de um aluno de apenas 11 anos que fez um apelo ao governador Antonio Denarium. Lourran Miranda gravou um vídeo e pediu para que a escola onde estuda, o Colégio Estadual Militarizado Elza Breves, no bairro Conjunto Cidadão, tenha a sua reforma concluída.
Lourran lembrou que a reforma já dura dois anos. E a mãe do menino também disse ao portal que não existe movimentação de trabalhadores no local. Ou seja, pela boa vontade da Seinf, nem Lourran e nenhum outro aluno terá o prazer de conviver no ambiente escolar porque não é prioridade resolver o problema.
Enquanto isso, a criança tem aulas online e afirmou que a forma de ensino tem prejudicado seu rendimento escolar. E como resultado, tem atrapalhado sua aprendizagem. O menino foi matriculado este ano na unidade e, de acordo com o tempo que a obra já se arrasta, ele ainda sequer teve a oportunidade de pisar na ‘nova escola’.
É claro que o Governo respondeu o que faria depois de ser exposto e cobrado pela população. Disse que vai construir de forma imediata ‘ 11 salas anexas na quadra’. Ou seja, vai entregar estruturas de lona para as crianças. Até aqui, zero novidade. Não seria melhor resolver o problema da obra?
‘Selo lona de qualidade’
Antonio Denarium pouco prioriza a entrega de algo que inicia. As obras do Governo fazem aniversário de atraso e, quando entregues, dias ou semanas depois, ocorrem denúncias para lembrar o que o governador já sabia nos bastidores – era pura maquiagem.
O ‘Selo lona de qualidade’ que Antonio usou na saúde ao permitir que mães e bebês ficassem por longos três anos em uma estrutura improvisada que chovia com relatos de problemas, também ocorre na educação.
Denúncias
Quem aí acompanha as denúncias sobre a fragilidade das estruturas que o Governo inventou de usar? Os alunos não aprovam e nem a natureza, pois no Colégio Estadual Militarizado Professora Wanda David Aguiar, em uma forte chuva, a água invadiu o local.
Teve também a Escola Estadual Teresa Parodi com as tais ‘salas (de lona) móveis’ com riscos de acidente por conta da fiação e o forte calor. Ah, e tem mais. Em São João da Baliza e em Rorainópolis já teve denúncia de escola de lona sendo levada pelo vento e estrutura desmontada. Lamentável.
E ainda inventou estória para fazer campanha
Mas o que esperar de um governo que inventa estórias para tentar alavancar um campanha. Vale lembrar que Denarium aparecia ao lado de Catarina Guerra, a quem apoiava como candidata à Prefeitura e tentou vender ao eleitor o discurso de que a educação seria um dos focos do grupo, caso eleito.
Teve até o caso da Júlia, de 7 anos, que teria abordado Catarina dizendo que não teve direito ao estudo. A Secretária de Educação do município, Consuelo Sales, imediatamente entrou em contato com Catariana para identificar a criança e até determinou uma busca ativa pelo bairro para achar a tal menina. Contudo, Catarina não passou os dados e a busca ativa não identificou nenhuma Júlia de 7 anos fora da escola no Pedra Pintada. Ou seja, a Júlia não existe.
Mas ao contrário de Julia…
Acontece que diferente de Julia, o Lourran existe e quer estudar, tem direito de ir à escola, conviver com outras crianças e tudo isso em um ambiente seguro com qualidade para aprender da forma correta. Existem também ‘Pedros’, ‘Marias’, ‘Guilhermes’ e tantos outros alunos que também aguardam como o Lourran. O dia em que vão viver a experiência de compartilhar uma sala de aula de verdade no Elza Breves.
Todas essas crianças são egressas da Educação Municipal, a qual Catarina Guerra e Denarium atacaram e tentaram descontruir na campanha. Mas essas crianças estudaram no município em escolas com boas condições estruturais, merenda de qualidade, estratégias de ensino e etc. Agora que foram para as escolas de Denarium, em que o seu vice Edilson Damião não entrega as obras, elas estão sendo prejudicadas.
Da Redação