Protesto
O protesto realizado por servidores públicos de Roraima em frente ao Palácio Senador Hélio Campos ontem, 17, expõe uma “ferida” aberta na relação entre o Governo do Estado e o funcionalismo público. O pedido dos profissionais não é uma novidade. Eles reivindicam o que é justo: o Reajuste Geral Anual (RGA) atrasado que já está em 16,47%, além de progressões de carreira previstas em lei. No entanto, eles precisaram gritar (de novo) por algo que deveria ser garantido por direito e que o Governo segue ignorando.
Respeito aos servidores
O que está em jogo não é apenas a reposição de perdas salariais, mas o respeito a profissionais que sustentam a máquina pública. Quando o servidor precisa ir à rua para ser ouvido, há algo errado. E parte disso é que o Governo até fala em diálogo, só que não está disposto a atender ao pedido dos servidores. Vale lembrar que é dever do Estado reconhecer o esforço de quem, muitas vezes com estrutura precária, mantém os serviços funcionando para toda a população. Direito é direito!
Investigados
A investigação contra um grupo de jovens em Boa Vista suspeitos de compartilhar fotos íntimas de mulheres em um grupo de WhatsApp, trouxe um alerta urgente sobre cultura, consentimento e responsabilidade digital. Não se trata de “brincadeira entre amigos”, mas de uma grave violação da privacidade que pode deixar marcas profundas nas vítimas.
Crime
Mesmo quando as imagens são enviadas de forma consentida em um relacionamento, a divulgação sem autorização é crime. Naturalizar esse tipo de conduta alimenta a violência contra a mulher e reforça uma lógica perversa de exposição e humilhação. A Polícia Civil fez um alerta importante sobre este caso e reforçou que o Código Penal prevê como crime tanto o registro de imagens íntimas sem consentimento quanto o compartilhamento desse conteúdo, mesmo quando houver autorização da vítima.
Da Redação

