Foto: Divulgação
Medicamentos para emagrecer, estão se tornando cada vez mais populares entre aqueles que tentam perder peso. Entretanto, o aumento no número de gravidez indesejadas entre suas usuárias, levou o órgão regulador dos medicamentos a emitir um alerta sobre o funcionamento.
A orientação surge após a agência reguladora do medicamento receber 40 relatos de casos conhecidos com “Bebês Ozempic”, entre mulheres que usavam medicamentos para emagrecer. Dessa forma, o intuito é destacar o efeito que esses medicamentos podem ter na eficácia dos contraceptivos orais.
As injeções para perda de peso (incluindo semaglutida e tirzepatida) agem imitando o hormônio natural GLP-1, liberado pelo intestino após as refeições. Uma das funções desse hormônio é suprimir o apetite.
A tirzepatida também atua em outro sistema hormonal natural chamado GIP, também conhecido por suprimir o apetite.
O mecanismo pelo qual esses medicamentos afetam o apetite é multifacetado. Primeiramente, eles inibem regiões do cérebro associadas à fome.
Isso suprime o aumento do apetite que ocorre quando as pessoas perdem peso. Os medicamentos GLP-1 também retardam a velocidade com que os alimentos saem do estômago.
Atualmente, há muito pouca literatura publicada que investigue as interações entre medicamentos GLP-1 e anticoncepcionais orais.
Até o momento, não parece que outros métodos contraceptivos sejam afetados pelos medicamentos para emagrecimento GLP-1.
É improvável que métodos contraceptivos não orais, como dispositivos intrauterinos (DIUs), adesivos transdérmicos e implantes, sejam afetados, pois seus ingredientes ativos são absorvidos pela corrente sanguínea independentemente do trato gastrointestinal.
Da mesma forma, barreiras físicas como preservativos e DIUs de cobre também não tem a eficácia afetada.
No entanto, aconselha-se mulheres que usam contraceptivos orais, a usar um método contraceptivo adicional não oral (como preservativos) por quatro semanas após o início do uso de semaglutida ou tirzepatida. É nesse período que os efeitos colaterais costumam ser mais intensos.
Devido à falta de evidências sobre a segurança desses medicamentos durante a gravidez, mulheres que engravidam enquanto usam um medicamento para perda de peso devem conversar com seu médico para encontrar medicamentos alternativos.
Fonte: Portal R7
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