Depois do registro de morte de 28 bebês em apenas 37 dias na Maternidade Nossa Senhora de Nazareth, o governador Antonio Denarium (PP) participou nesta segunda-feira (27) de um evento voltado à primeira infância.
O evento intitulado como “Primeira Jornada do Pacto Nacional pela Infância”, ocorre hoje e amanhã e tem a realização da Coordenadoria da Infância do Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR). Durante o discurso, Denarium falou sobre a única ação voltada à Primeira Infância no Governo.
No entanto, não citou se o Governo está atuando para agilizar as obras da maternidade para amenizar os problemas da unidade. Do mesmo modo, também não falou acerca de realização de concurso para contratação de profissionais para a unidade, visto que há um grande déficit e o médicos já anunciaram greve para o próximo dia 3 de março.
A secretária de Saúde, Cecília Lorezon, que também esteve no evento, ainda não se posicionou sobre a greve. Entretanto, teceu comentário sobre a situação de uma gestante que estava no chão da maternidade implorando por atendimento. Ela disse “que tem pessoas que se prestam a dar show”.
Além da falta de agilidade no atendimento, a Maternidade Nossa Senhora de Nazareth ainda funciona em uma estrutura improvisada. A unidade é conhecida pela população roraimense como “maternidade de lona”, pois está instalada onde antes era o Hospital de Campanha.
Em setembro do ano passado, durante um período de fortes chuvas em Roraima, as pacientes e acompanhantes passaram por situações assustadoras. No dia 18 do referido mês, por exemplo, o pai de um recém-nascido detalhou momentos de terror na maternidade.
O homem contou que estava em casa quando a acompanhante da esposa ligou para relatar a situação caótica na maternidade. O alarme de incêndio tocava, forros caiam, a água invadia a unidade. Ou seja, um momento que deveria ser de felicidade para a família, se tornou frustrante.
A estrutura de tendas e lonas é alugada pelo Governo do Estado. Dessa forma, em agosto de 2021, a Sesau assinou o contrato de aluguel por R$ 10 milhões por um ano. Em seguida, fez um reajuste de 18% e o aluguel passou a ser cerca de R$ 12 milhões. No dia 9 de agosto de 2022, a Sesau renovou o contrato por mais um ano e aumentou o valor para R$ 13 milhões.
Conforme a pasta, o local abrigaria a maternidade, assim como o Hospital Geral de Roraima (HGR). Contudo, em vez do HGR, o Governo instalou o Hospital de Retaguarda, fechado em março deste ano.
Em 2021, a Sesau assinou o contrato em agosto, mas apesar disso, transferiu as pacientes da maternidade para o local no dia 5 de junho. Ou seja, dois meses antes.
Na ocasião, o governador Antonio Denarium (PP) afirmou que a situação duraria apenas cinco meses, enquanto concluía a reforma do prédio. Contudo, um ano e oito meses depois, a reforma da maternidade continua sem previsão de conclusão.
Fonte: Da Redação
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