Governo renova contrato para manter maternidade em estrutura no 13 de Setembro e aumenta valor do aluguel para R$ 13 milhões

Reforma do prédio da Maternidade Nossa Senhora de Nazareth ainda não tem prazo para conclusão

Governo renova contrato para manter maternidade em estrutura no 13 de Setembro e aumenta valor do aluguel para R$ 13 milhões
Maternidade funciona provisoriamente sob tendas e lonas no 13 de Setembro – Foto: Gabriel Cavalcante/Roraima em Tempo

O Governo de Roraima renovou o contrato para manter o funcionamento da Maternidade Nossa Senhora de Nazareth em estrutura provisória no bairro 13 de Setembro. A secretária Cecília Lorezon assinou o novo contrato no último dia 9 de agosto.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) aumentou o valor do aluguel. Portanto, a partir desse mês, o valor mensal é de R$ 1.079.719,42. Desse modo, o valor anual da estrutura improvisada é de R$ 12.956.633,00.

Assim, a Pasta já emitiu uma nota de empenho no valor de R$7.799,00 para cobertura de despesas.

O primeiro contrato, firmado em agosto de 2021, saiu por cerca de 10 R$ milhões. Contudo, a Sesau fez reajuste de 18% e passou a pagar quase R$ 12 milhões.

Reforma

A reforma da maternidade iniciou em abril de 2020 pelo Bloco das Azaleias, que já está concluída. No entanto, em junho de 2021, o Governo resolveu fazer a reforma geral.

Para isso, no dia 5 daquele mês, a Sesau transferiu as pacientes para uma estrutura improvisada no 13 de Setembro. Na ocasião, o governador Antonio Denarium (PP) registrou fotos e disse que a situação duraria apenas cinco meses.

Alagamento

A estrutura coberta por lonas virou alvo de denúncias por parte de pacientes e acompanhantes ao longe desse primeiro ano de funcionamento provisório. Denúncias relatam falta de ventilação no local, ausência de luz do sol para os bebês, goteiras, estrutura ruim, entre outros problemas.

No último dia 1º de agosto, a maternidade ficou alagada com as chuvas. Diversas imagens circularam nas redes sociais mostrando o desespero de pacientes com seus pertences nas mãos em busca de um local seguro.

Além disso, servidores tentavam amenizar a situação ao tirar a água dos corredores com rodos e baldes. Do mesmo modo, eles também tentavam reparar parte do teto que caiu sobre os equipamentos.

Citada

A reportagem procurou a Sesau e questionou o que justifica o valor do aluguel e aguarda a resposta.

Fonte: Da Redação

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