Há mais de sete anos esperando por cirurgia no Hospital Geral de Roraima (HGR). Essa é a situação da professora Jessina Dalva, de 42 anos, que sofre de gigantomastia, uma doença que causa o crescimento excessivo dos seios.
Em julho de 2022, Jessina havia entrado em contato com a redação para relatar o caso, que só pode ser resolvido por cirurgia. Ela informou que os seios estão pesando 7 kg, resultando assim, em dores na coluna, dificuldade para dormir e de realizar atividades do dia a dia.
De acordo com a denunciante, desde 2017 ela procura a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), para agendarem a cirurgia. No entanto, ainda não repassaram nenhuma previsão ou resposta.
“Até agora não fizeram nada, não consegui a cirurgia, foram só promessas da Sesau. Eles não dão resposta alguma para quando vai ficar a cirurgia. Eu já fiz todos os exames e estou no peso de realizar a cirurgia, mais ninguém diz nada, preciso de ajuda”, disse a mulher.
Entenda o caso da professora
Na primeira denúncia feita em 2022, Jessina informou que já havia tentado outros meios para tratar a doença, mas nenhuma alternativa resolvia a situação. Em 2017, ela recebeu a notícia que precisava passar por um procedimento cirúrgico.
Na oportunidade, a Sesau informou por meio de nota que estava em tratativas com a Jessina para resolver os trâmites e realizar o procedimento. Quase dois anos se passaram e até agora o problema continua sem solução.
Citada
A reportagem procurou a Sesau. Por meio de nota, disse que o procedimento de gigantomastia está inserido no rol de cirurgias plásticas, cujo fluxo de atendimento está passando por ajustes.
Destacou também que as cirurgias plásticas são procedimentos que demandam avaliação de diversos profissionais da saúde, e também das condições clínicas do paciente, que são fatores essenciais para a realização do procedimento.
Fonte: Da Redação