Conselho Estadual de Saúde constata falta de medicamentos e estrutura inadequada na maternidade recém-inaugurada

O Conselho Estadual de Saúde (CES/RR), visitou a Maternidade Nossa Senhora de Nazareth na quinta-feira (19) e apontou uma série de inadequações como falta de medicamentos, falta de acessibilidade e aparelhos ainda sem funcionamento durante visita de fiscalização na estrutura recém-inaugurada.

À reportagem da Rádio 93FM, Marceli de Souza, gerente do Conselho disse que o relatório ainda vai ser elaborado. A reunião deve ocorrer na primeira semana de outubro. Contudo, detalhou o que a equipe constatou ouvindo pacientes, servidores e visitando os espaços.

“O raio-x não está funcionando, somente o portátil. Tem algumas adaptações que precisam ser feitas na parte elétrica para dar funcionalidade aos equipamentos. Então, tudo isso a gente levantou. As que mais me chamaram a atenção, é a questão de não ter estacionamento para ter segurança, a falta de medicamentos por hora, que foi relatado pela equipe e a falta de um local adequado para ter o ponto registrado. Todo o servidor tem que registrar o ponto”, explicou.

Acessibilidade nos banheiros da maternidade

Do mesmo modo, Marceli explicou que a equipe constatou inadequações nos banheiros, o que traz falta de acessibilidade no local. O prédio ainda precisa passar por diversos ajustes, de acordo com ela.

“Há banheiros com portas que não são adequadas. O banheiro também não tem desnível na parte do chuveiro, falta box, vidros em ambientes que deveriam ser isolados. Está ainda por acabar e é essa a impressão que a gente tem. No entanto, a gente enxerga que melhorou da estrutura que se tinha da antiga e para a de lona. Mas, ainda precisa fazer várias adequações. Nossa visita é nesse sentido, de mostrar o que precisa ser feito na forma correta. De fazer os apontamentos e dizer: ‘olha isso aqui não está adequado’”, explicou.

Assim, a equipe estava acompanhada do Conselho Regional Engenharia e Agronomia de Roraima (Crea) que respalda as informações colhidas, principalmente quando o assunto envolve falta de adequações do local.

“O Crea é faz parte da equipe do Conselho e se disponibilizou a estar com a gente, pois não temos muito conhecimento nessa área. Portanto quando a gente fala de engenharia, tem que ser os engenheiros. Ou seja, tivemos esse cuidado. Vamos consolidar esses relatórios e assim ter uma análise mais completa”.

Próximo passo

Por fim, Marceli de Souza explicou o que vai acontecer após elaboração do relatório. “O papel do Conselho é fiscaliza o uso do recurso público e a qualidade do atendimento. Então, quando a gente faz uma visita, um relatório, a gente o aprova em plenário do Conselho e tomamos a medida de recomendar ao titular da Pasta para que se adote as medidas necessárias. Geralmente, a gente tem um prazo, ou seja, o desdobramento será esse. Uma  convocação de reunião, a gente senta com a titular da Pasta, elabora um plano e dá um prazo para que ocorra as adequações [...] Na primeira semana de outubro acredito que a gente encaminhe o relatório tanto para a Sesau quanto para os órgãos solicitando uma atenção nesse sentido”, finalizou.

Fonte: Rádio/93fm