A taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes internados com Covid-19 estão fora da zona de alerta. Esta é a 11ª semana consecutiva que o estado segue na zona verde, ou seja, fora da área crítica.
Os dados são do boletim Observatório da Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O documento reúne dados das semanas de 21 a 27 de novembro.
No total, conforme o estudo, Roraima está com uma taxa de 22%. Além disso, outros 24 estados também estão na taxa de alerta baixo e outros três estão na zona de alerta intermediário, são eles: Rondônia (73%), Pará (75%) e Distrito Federal (74%)
“Essencialmente, os dados aqui apresentados ainda endossam o imenso avanço que se obteve no enfrentamento da pandemia no Brasil com a vacinação”, pontuou.
De acordo com o último boletim da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) de ontem (4), a taxa de ocupação de leitos de UTI para Covid-19 no Hospital Geral de Roraima (HGR) atingiu 31%. Ou seja, um aumento de 9% em comparação a semana analisada pela Fiocruz.
De acordo com o documento, os dados da última semana mostram uma tendência à estabilização dos principais indicadores da transmissão da Covid-19 no Brasil.
Houve uma notificação de 9,2 mil casos confirmados durante a semana epidemiológica, enquanto que o número de mortes atingiu uma média de 230 por dia. Os valores representam um pequeno aumento do número de casos registrados (1,6% ao dia) e de óbitos (2,4% ao dia) em relação à semana anterior.
Para a Fiocruz, os indicadores de redução de mortes e casos graves demonstram a eficácia da campanha de vacinação. Por outro lado, a instituição alertou para a continuidade das medidas de proteção, além da intensificação da campanha.
Além disso, a instituição alertou para a desmobilização de leitos destinados à Covid-19. Segundo os pesquisadores “deve ser realizada com muita cautela, pois o Brasil ainda se encontra em uma situação de emergência em saúde pública e sempre há o risco de recrudescimento de casos graves e internações”.
O observatório da Covid-19 também analisou os índices de distanciamento físico no país. Ele faz um comparativo da quantidade de pessoas que se encontram em casa na data atual e no período entre 3 de janeiro e 6 de fevereiro de 2020.
“O que se percebe é que, no Brasil, desde meados de julho, o índice se encontra abaixo de zero. Isto significa que a população brasileira, hoje, tem circulado nas ruas de forma mais intensa do que antes da pandemia”, apontou.
O índice preocupa a instituição, tendo em vista que as taxas de transmissão da doença, apesar de estáveis, permanecem em alta. O cenário ideal para a maior circulação é uma porcentagem de 80%.
“Enquanto se caminha para um patamar ideal de cobertura vacinal, medidas de distanciamento físico, uso de máscaras e higienização das mãos sejam mantidas e que a realização de atividades que representem maior concentração e aglomeração de pessoas só sejam realizadas com comprovante de vacinação”, aconselhou.
Em Roraima, o número de vacinação segue em níveis abaixo do recomendado pela Fiocruz. De acordo com a última atualização da Sesau, apenas 52,02% da população completou o esquema vacinal com as duas doses.
Fonte: Da Redação
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