Dsei Yanomami abre seletivo com mais de 400 vagas e salários de até R$ 17,7 mil

Há vagas para áreas da saúde, administrativa e técnica

Dsei Yanomami abre seletivo com mais de 400 vagas e salários de até R$ 17,7 mil
Força nacional do SUS em atendimento aos Yanomami – Foto: Igor Evangelista/MS

A Agência Brasileira de Apoio à Gestão do SUS (AgSUS) está com processo seletivo aberto para contratação imediata de 407 profissionais para atuar na saúde indígena no Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Yanomami e Ye’kwana, em Boa Vista (RR).

Conforme a Agência a prioridade são para os povos indígenas, sendo 152 para cargos de nível superior, 34 de nível médio e 221 de nível técnico, em diferentes formações.

As inscrições são gratuitas e seguem até 28 de fevereiro por meio do Portal da AgSUS, onde também está disponível o edital de seleção, com detalhamento das etapas. Os candidatos que não dispõem de internet podem realizar a inscrição em computadores disponíveis no Escritório Regional da AgSUS em Boa Vista (RR), localizado na Rua Castelo Branco, 452 – Calunga.

Além das áreas da saúde, há vagas para antropólogos, assistentes sociais, biólogos, engenheiros, geólogos, assim como pedagogos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes administrativos, além de técnicos em edificações, técnicos laboratoriais e eletrotécnicos, entre outras.

A contratação é imediata, mas de acordo com o edital haverá cadastro reserva para os cargos de geólogo, auxiliar administrativo e auxiliar de saúde bucal. Eles poderão suprir ampliação de postos de trabalho ou eventuais substituições que se fizerem necessárias.

A AgSUS

No território Yanomami, a AgSUS atua desde setembro de 2024, sendo demandada pelo Ministério da Saúde, por meio da SESAI. O objetivo é para apoiar as ações de saúde emergencialmente na região em meio a desafios complexos e em contexto de alta vulnerabilidade. Além disso, a demanda do Ministério da Saúde à Agência incluiu a provisão de 300 profissionais ao DSEI-Y e a oferta de laboratórios portáteis de exames diagnósticos, que suprimiram a necessidade de deslocamentos dos pacientes indígenas para outras localidades, ampliando o acesso à assistência.

Fonte: Da Redação

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