O Brasil celebra nesta terça-feira, 11 de abril, o Dia Nacional do Médico Infectologista. A criação da data ocorreu em 2005, durante a 14ª Assembleia Geral da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia). A iniciativa tem como princípio homenagear os profissionais que atuam na prevenção, diagnóstico, assim como no tratamento de doenças infecciosas.
O infectologista instrui a população a se proteger contra as doenças infecciosas e parasitárias. A presença deste profissional é considerada de suma importância para o funcionamento das unidades de saúde de todo o país.
“A infectologia atua especificamente com a prevenção, diagnóstico e o tratamento das diversas doenças infecciosas que existem no nosso mundo, sejam elas por vírus, bactérias ou fungos”, destacou a infectologista do Hospital das Clínicas Nayara Melo.
Além da prevenção, a especialidade também atua na difusão de pesquisa e desenvolvimento de vacinas, imunizantes. E, do mesmo modo, em técnicas para evitar a disseminação de alguns micro-organismos nocivos para a saúde humana.
Atualmente, outra área de atuação do médico infectologista é na prevenção e controle das infecções hospitalares de pacientes que já estão internados, criando protocolos de biossegurança das unidades.
“Aqui no Hospital das Clínicas, nós temos pacientes internados com doenças infecciosas, principalmente casos graves de malária e tuberculose que necessitam de investigação e diagnóstico. Tem também aqueles pacientes com HIV e outras doenças infectocontagiosas que merecem o devido acompanhamento”, ressaltou Nayara.
Entre os pacientes assistidos na unidade está a designer de sobrancelhas Isabela Arruda, de 18 anos. Ela encontra-se fazendo tratamento contra DIP (Doença Inflamatória Pélvica), malária, bem como para anemia.
“Eu cheguei aqui sem eira nem beira, com todos me assustando [quanto ao tratamento], até que a Nayara chegou, conseguiu me acalmar e me explicar da melhor forma o que eu tinha”, revelou.
A participação do infectologista durante a pandemia da Covid-19 teve um importante papel no combate à doença em todo mundo, seja através do entendimento do vírus ou no desenvolvimento de novos produtos para combater as infecções causadas pela doença.
“Muitas pessoas começaram a conhecer a infectologia durante a pandemia da Covid-19. Existia um fluxo muito grande de pacientes, pessoas que chegavam em uma situação muito grave, então, a especialidade foi muito exigida para o tratamento desses pacientes”, pontuou a médica.
A infectologista ainda lembra a importância de manter o cartão de vacina atualizado.
“Já tem três anos de pandemia e ainda estamos brigando para que as pessoas se vacinem, porque vira e volta, temos pequenos surtos. Nós já estamos tendo aumento do número de casos [de covid-19] de novo, isso mostra a importância das doses de reforço”, concluiu.
Fonte: Da Redação
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