Desde o início da Operação Catrimani II, em abril de 2024, as Forças Armadas já realizaram dez evacuações aeromédicas (EVAM) na Terra Indígena Yanomami (TIY), em razão de atendimento emergencial em áreas remotas da floresta amazônica. Ao todo, 20 pacientes entre eles indígenas, militares e civis, receberam assistência em localidades como por exemplo: Waikás, Pakilapi, Surucucu, Kayanaú e Porto do Arame.
Nesse sentido, missões ocorreram em cenários adversos e envolveram casos de trauma, doenças tropicais, acidentes com animais peçonhentos e emergências clínicas. Dessa forma, quatro das evacuações aconteceram à noite, com o emprego de aeronaves preparadas para operações noturnas.
Cada EVAM acontece por uma equipe de saúde especializada, pronta para mobilização em até uma hora após o acionamento do protocolo. A base das operações médicas é a Base Aérea de Boa Vista, de onde partem as aeronaves e onde ambulâncias fazem o transporte final dos pacientes até os hospitais. Além disso, as aeronaves empregadas incluem o HM-1 Pantera, do Exército Brasileiro, UH-15 Super Cougar, da Marinha do Brasil e o H-60 Black Hawk, da Força Aérea Brasileira, todas integradas ao Comando Conjunto.


Esforços em evacuações
O caso mais recente foi o de um indígena yanomami de 20 anos, evacuado na noite de 9 de junho com ferimento grave por arma branca. Em outra ocorrência, no dia 6, um militar com suspeita de malária também teve remoção de urgência de Pakilapi.


Evacuações durante a Operação Catrimani II
As evacuações aeromédicas são parte essencial da dimensão humanitária da Operação Catrimani II. Portanto, assegura o acesso à saúde em locais isolados e reforçando o compromisso das Forças Armadas com a proteção da vida na Amazônia.
A Operação Catrimani II, além de apoiar ações de desintrusão e combate ao garimpo ilegal, também cumpre um papel humanitário de extrema relevância ao garantir atendimento médico emergencial em regiões isoladas e carentes de estrutura básica.
Fonte: Exécito Brasileiro

